A doença é transmitida pela picada de insetos. Saiba o que pode ser feito para proteger seu bichinho e também sua família
Texto: Fernanda Almeida/ Fotos: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel
É preciso ficar atento aos sintomas dos animais
eles são diferentes dos sintomas nos humanos. Foto: Shutterstock. |
É preciso ficar atento aos sinais e que seu animal de estimação pode apresentar. Os sintomas são descamação, úlceras de pele, inflamação de conjutiva, corrimento nasal, apatia, emgrecimento, diarréria e vômitos, hemorragia intestinal, edemas nas patas e difuldade de movimentação das patas posteiores.
Veja mais cuidados para o animal de estimação da família
Diagnóstico e cuidados
O diagnóstico é feito de forma similar em animais e humanos: “Pode ser clínico, diante da observação de lesões na pele, e também laboratorial. O diagnóstico laboratorial pode ser parasitológico (exames de observação de lâminas, histopatológico ou culturas) ou sorológico (exame de sangue)”, afirma Victor Cravo, médico infectologista do Hospital Samaritano (RJ). Para todas as formas de leishmaniose, o tratamento de primeira linha é feito com remédios que interferem diretamente no metabolismo do parasita. Não há vacina contra a infecção.Como evitar a infecção no dia a dia
- use produtos repelentes (existem vários tipos no mercado - em creme, spray etc.).
- evite a exposição nos horários de atividade desses insetos (geralmente crepúsculo e noite).
- use mosquiteiros de malha fina e telagem de portas e janelas.
- faça a limpeza de quintais e terrenos para não propiciar o estabelecimento de criadouros do inseto.
- faça a limpeza periódica dos locais que abrigam os animais domésticos.
- mantenha os animais domésticos distantes do ambiente intradomiciliar durante a noite para reduzir a atração do inseto transmissor para essa parte da habitação.
- descarte adequadamente o lixo orgânico com a finalidade de impedir a aproximação de mamíferos comensais (como os ratos!) que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos.
- faça dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário