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segunda-feira, 5 de maio de 2014

'Samurai' e 'príncipe supersônico': culto a Senna continua forte no Japão

Referência de valores do esporte, brasileiro conquistou público japonês após corridas espetaculares no circuito de Suzuka, palco de seus três títulos mundiais na Fórmula 1

 O jornalista esportivo Kazuaki Matsui afirma que o culto a Ayrton Senna no Japão continua forte 20 anos após sua morte (Foto: Sports Graphic Number) 

O jornalista Kazuaki Matsui diz que culto a Senna no Japão continua forte

 

Dedicado a se tornar o piloto mais rápido da Fórmula 1, Ayrton Senna conseguiu alavancar a autoestima dos brasileiros com suas inesquecíveis vitórias nas pistas de todo o mundo. Mas os feitos do tricampeão também o transformaram em um ídolo de muitos outros povos. O caso mais notável é o do Japão, onde o legado de Senna continua sendo exaltado e propagado 20 anos após o acidente fatal do GP de San Marino de 1º de maio de 1994. Foi no circuito de Suzuka, a cerca de 300km da capital Tóquio, que o piloto da McLaren conquistou seus três títulos, em 1988, 1990 e 1991.
- O culto a Senna continua forte aqui no Japão. O entusiasmo para alcançar seus objetivos e a paixão pela velocidade inspiraram coisas muito importantes em nossa vida. O mundo da Fórmula 1 foi erguido por equipes europeias, e tanto Senna quanto os japoneses eram forasteiros. É um orgulho para nós que Ayrton tenha conquistado três títulos utilizando os motores da Honda. Acho que ele transmitiu aos engenheiros da Honda, mais do que qualquer outra pessoa, a verdadeira paixão pelo automobilismo - analisou Kazuaki Matsui, editor-chefe da "Sports Graphic Number”, principal revista esportiva do Japão.
Referência de conduta e profissionalismo para os funcionários da Honda, Senna era exaltado principalmente por causa dos valores que defendia nas pistas, como a determinação, a coragem e a ousadia. Essas características levaram os engenheiros e mecânicos da empresa nipônica a compará-lo aos samurais, os guerreiros do Japão feudal que eram conhecidos pela disciplina e lealdade. O brasileiro recebia ainda atenção especial do público feminino, por causa do jeito autenticamente latino, galanteador e atencioso. Unanimidade entre os japoneses, Ayrton também ganhou o apelido de "príncipe supersônico" por aquelas bandas, em alusão a suas habilidades na pista.
- Senna foi um herói no Japão, muito mais do que um piloto de corridas. Ele foi uma das pessoas que fizeram a Fórmula 1 crescer no meu país. Então, para todos os pilotos japoneses e o circo da F-1, ele é muito importante - descreveu Kamui Kobayashi, piloto da Caterham e atual representante do Japão na categoria.
Após um ano de ausência, Kamui Kobayashi está empolgado com seu retorno à Fórmula 1 (Foto: Getty Images)Kamui Kobayashi aponta Ayrton Senna como responsável por popularizar a F-1 no Japão (Foto: Getty Images)



Caminhos cruzados

A veneração dos japoneses a Senna começou em 1987, quando o brasileiro disputava sua terceira temporada com a Lotus. Naquele ano, a tradicional escuderia inglesa substituiu os motores da francesa Renault pelos da Honda. E Ayrton logo conquistou o carinho e a admiração dos funcionários da empresa nipônica. Então companheiro do japonês Satoru Nakajima, Senna driblou as limitações de seu carro e conquistou vitórias em Mônaco e nos EUA, além do segundo lugar no circuito de Suzuka.

Na temporada seguinte, Ayrton conseguiu levar a Honda para a sua nova equipe, McLaren, e arrebatou de vez os mecânicos e engenheiros da fornecedora de motores. No primeiro ano de sua acirrada rivalidade com o companheiro Alain Prost, a determinação e a audácia do brasileiro fizeram a diferença na reta final do campeonato. Ao volante do espetacular MP4/4, Senna conteve as ofensivas do francês e se tornou o protagonista da categoria ao superar o principal adversário no GP do Japão, penúltima etapa de 1988.
A consagração no mais importante palco do automobilismo japonês não foi nada fácil. O carro apagou na largada, e Senna precisou fazê-lo pegar no tranco para seguir na prova, caindo para o fim do grid. Mas o brasileiro fez uma incrível recuperação, encostou no líder Prost na 20ª volta e, com a ajuda de uma leve chuva, superou o francês oito giros depois, na reta dos boxes, para garantir seu primeiro título da Fórmula 1. O show em Suzuka empolgou e emocionou a plateia japonesa.
A impresa japonesa acompanhou de perto a trajetória de sucesso de Ayrton Senna na Fórmula 1 (Foto: Sports Graphic Number)A impresa japonesa acompanhou de perto a trajetória de sucesso de Senna na Fórmula 1 (Foto: Sports Graphic Number)


O bicampeonato também foi assegurado no Japão, dois anos depois. Em um dos episódios mais controversos de sua carreira, Senna forçou um acidente envolvendo a Ferrari de Prost na primeira curva e acabou com as chances de o francês conquistar o título. O brasileiro “deu o troco” em uma manobra semelhante do rival na igualmente polêmica decisão da temporada anterior, também ocorrida em Suzuka, quando ainda eram companheiros de equipe. Apesar da postura questionável, Senna continuou despertando o fascínio no público nipônico.

- Eu acredito que os momentos polêmicos fazem parte da personalidade singular de Senna. Muitas pessoas questionam algumas atitudes que ele tomou. Mas penso que uma pessoa que é chamada de gênio certamente tem um caráter forte e também alguns defeitos. Mesmo 20 anos depois, Senna continua sendo o piloto mais rápido na opinião dos japoneses. Atualmente, há outros pilotos com muito talento, mas sinto que os fãs têm dificuldade para conhecer a personalidade de seus novos ídolos - opinou Matsui.

Nas pistas, o circuito de Suzuka voltou a cruzar a história de Senna na conquista do tricampeonato, em 1991. Naquela temporada, o brasileiro precisou conter o poderio da Williams e conseguiu explorar ao máximo sua McLaren para chegar ao GP do Japão, penúltima etapa, com uma boa margem de pontos. Com 16 a mais que o inglês Nigel Mansell, Ayrton precisou apenas do segundo lugar para garantir o terceiro título. Por causa da ampla vantagem, ele ainda permitiu que o amigo e companheiro de equipe Gerhard Berger o ultrapassasse na última curva para vencer a prova.

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