Freire fala sobre a eleição de 2014 em entrevista ao Jornal da Gazeta
Por: Fábio Matos - Assessoria do parlamentar
Apesar dos altos índices de aprovação pessoal da presidente
Dilma Rousseff, seu governo é mal avaliado pela população em diversas
áreas cruciais e pode ser derrotado pela oposição nas eleições de 2014. A
avaliação é do deputado federal Roberto Freire (SP), presidente
nacional do PPS, que foi entrevistado pela jornalista Maria Lydia
Flândoli na edição da última terça-feira (2) do Jornal da Gazeta.
ASSISTA: Clique e veja a íntegra da entrevista do deputado Roberto Freire à TV Gazeta
“Quando se avalia o governo, é um desastre na área da saúde, na educação... O governo vai mal. Mas Dilma é uma celebridade, toda hora aparece na televisão, todo dia tem um evento”, apontou Freire. “O debate e o confronto político podem gerar uma realidade bem distinta dessa que estão querendo apresentar”, continuou o deputado, confiante em um bom desempenho das oposições no próximo pleito. “A oposição brasileira está muito mais bem preparada para 2014.”
O presidente do PPS também demonstrou entusiasmo com a possível candidatura à Presidência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). “Eduardo se desloca do governo e tem uma história que se aproxima muito mais de nós do que do PT”, avalia.
Questionado sobre as especulações em torno da vinda do ex-governador paulista José Serra (PSDB) para o PPS, Freire reforçou o interesse em contar com o tucano. “Ele está muito incomodado lá. Toda a sociedade brasileira percebe isso. O PSDB não o tratou com a devida consideração e isso gerou problemas. Se ele desejar vir, será muito bem-vindo”, disse o parlamentar, que em seguida comentou sobre as chances de unir Serra e Campos em um mesmo projeto. “Ambos, juntos conosco, do Partidão [o antigo Partido Comunista Brasileiro/PCB], estavam na luta contra a ditadura. Em muitos desses momentos, o PT não se alinhava tanto conosco. Esse encontro [Serra e Campos] pode ocorrer, e eu trabalho para que possa haver esse encontro.”
Fusão e conferência política
Em relação às discussões a respeito da fusão entre o PPS e o PMN, Freire confirmou que as conversas estão em andamento, ainda sem uma conclusão definitiva. “Estamos conversando. Está caminhando. [A fusão] Agrega numa coisa fundamental: pode abrir uma janela para que a gente faça agora, tirando do governo, o que o Kassab fez tirando da oposição”, comentou Freire, em alusão à criação do PSD pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. “Não adianta pensar em derrotar o governo com o que nós tínhamos. Nós precisamos ampliar.”
O presidente nacional do PPS também falou sobre a conferência política organizada pelo partido que será realizada nos dias 11, 12 e 13, em Brasília, reunindo alguns dos pré-candidatos à Presidência da República, como o próprio Campos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a ex-ministra Marina Silva (Rede) e o ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), além da presença de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “É uma discussão para analisar o cenário de 2014”, resumiu.
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“Quando se avalia o governo, é um desastre na área da saúde, na educação... O governo vai mal. Mas Dilma é uma celebridade, toda hora aparece na televisão, todo dia tem um evento”, apontou Freire. “O debate e o confronto político podem gerar uma realidade bem distinta dessa que estão querendo apresentar”, continuou o deputado, confiante em um bom desempenho das oposições no próximo pleito. “A oposição brasileira está muito mais bem preparada para 2014.”
O presidente do PPS também demonstrou entusiasmo com a possível candidatura à Presidência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). “Eduardo se desloca do governo e tem uma história que se aproxima muito mais de nós do que do PT”, avalia.
Questionado sobre as especulações em torno da vinda do ex-governador paulista José Serra (PSDB) para o PPS, Freire reforçou o interesse em contar com o tucano. “Ele está muito incomodado lá. Toda a sociedade brasileira percebe isso. O PSDB não o tratou com a devida consideração e isso gerou problemas. Se ele desejar vir, será muito bem-vindo”, disse o parlamentar, que em seguida comentou sobre as chances de unir Serra e Campos em um mesmo projeto. “Ambos, juntos conosco, do Partidão [o antigo Partido Comunista Brasileiro/PCB], estavam na luta contra a ditadura. Em muitos desses momentos, o PT não se alinhava tanto conosco. Esse encontro [Serra e Campos] pode ocorrer, e eu trabalho para que possa haver esse encontro.”
Fusão e conferência política
Em relação às discussões a respeito da fusão entre o PPS e o PMN, Freire confirmou que as conversas estão em andamento, ainda sem uma conclusão definitiva. “Estamos conversando. Está caminhando. [A fusão] Agrega numa coisa fundamental: pode abrir uma janela para que a gente faça agora, tirando do governo, o que o Kassab fez tirando da oposição”, comentou Freire, em alusão à criação do PSD pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. “Não adianta pensar em derrotar o governo com o que nós tínhamos. Nós precisamos ampliar.”
O presidente nacional do PPS também falou sobre a conferência política organizada pelo partido que será realizada nos dias 11, 12 e 13, em Brasília, reunindo alguns dos pré-candidatos à Presidência da República, como o próprio Campos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a ex-ministra Marina Silva (Rede) e o ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), além da presença de Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “É uma discussão para analisar o cenário de 2014”, resumiu.
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