Atacante Edno teve passagens no Brasil por Corinthians, Botafogo e Portuguesa
“Quando cheguei no Japão, a diretoria já me apresentou um tradutor para ajudar nas compras, no mercado e nos treinos. Depois, saímos para ver um apartamento e escolhi. Quando voltei, ele estava todo mobiliado”, disse Edno em entrevista ao UOL Esporte.
E não para por aí, como o Cerezo Osaka - que também tem os brasileiros Fábio Simplício e Branquinho no elenco, além do técnico Levir Culpi - é patrocinado pela Toyota, a empresa dará um carro da marca para que ele use durante sua estadia até o fim de ano.
“Já tenho foto no vestiário, recebi um monte de figurinha para distribuir para os torcedores. Eles mimam bastante os jogadores”, afirmou o jogador.
Porém, apesar da vida boa que leva no Japão, Edno quer mesmo é voltar para o futebol brasileiro. Por isso, espera usar o empréstimo de um ano com o time japonês para aparecer para os clubes do país.
“Meu objetivo é ir bem aqui, os clubes acompanham o futebol japonês e jogadores como Borges e Danilo saíram daqui para grandes clubes. A estrutura é muito boa aqui para isso”, disse Edno, que passou dois anos no Tigres, do México, clube com o qual ainda tem mais dois anos de contrato.
O nome do jogador foi ligado a alguns times brasileiros no fim do ano passado e o que apareceu com mais força foi o do Palmeiras, que negou ter interesse no atacante. Edno dá outra versão.
“O Kleina (Gilson Kleina, técnico do clube) queria me contratar, mas a diretoria anterior não deu sequência. Ele chegou a conversar com meus empresários, mas o salário alto atrapalhou”, afirmou.
Apesar do desejo de voltar ao Brasil, Edno comentou os recentes casos de violência envolvendo torcedores e jogadores, como as agressões de palmeirenses ao elenco na Argentina. O atacante disse que a imagem do país para os jogadores que estão no exterior fica arranhada.
“Assusta um pouco sim. A segurança que temos no Japão é muito grande, saio na hora que quiser, o que no Brasil não dá para fazer. Os jogadores do time comentam sim, perguntam se no Brasil é muito perigoso. A imagem que fica é ruim sim”, analisou.
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