Cientistas japoneses afirmaram esta quinta-feira
ter descoberto depósitos de terras raras, essenciais para a indústria de
alta tecnologia, no fundo do oceano Pacífico, reservas, que segundo a
imprensa, poderão ter 30 vezes mais concentração de metais que as
reservas chinesas.
Amostras de lodo recolhidas a 5.800 metros de
profundidade apresentaram concentrações significativas de terras raras,
anunciaram em comunicado os investigadores da Universidade de Tóquio e
da Agência de Ciência e Tecnologia Marinha e da Terra.
A confirmação desta descoberta é uma boa notícia para o Japão que depende largamente da China, de onde importa 90 por cento dos metais usados na fabricação de vários produtos de alta tecnologia, desde turbinas eólicas a smartphones, passando pelos motores eléctricos.
Os fabricantes japoneses queixam-se frequentemente de restrições sobre as importações de terras raras alegadamente impostas pelas autoridades de Pequim.
Os depósitos foram identificado próximo da ilha de Minamitorishima, cerca de 2 mil quilómetros a sudeste de Tóquio, e estima-se que contenham 17 metais considerados "terras raras" em proporções 10 vezes mais importantes do que as amostras recolhidas ao largo da ilha norte-americana do Hawai, asseguraram os investigadores japoneses.
Os media japoneses acrescentam que os níveis de concentração serão
entre 20 a 30% mais importantes do que as reservas destes minerais nas
minas chinesas.
Segundo os cientistas, o solo submarino à volta do Japão poderá
conter cerca de 6,8 milhões de toneladas de minerais preciosos, ou seja
220 vezes o volume anual médio usado pela indústria japonesa.
A extracção destas substâncias a tal profundidade pode, no entanto, revelar-se problemática, ressalvam especialistas ouvidos pela imprensa japonesa.
O diário Yomiuri lembra que nenhuma exploração mineira a uma profundidade de 5 mil metros se revelou rentável.
Os cientistas adiantaram que vão prosseguir as investigações para precisar a quantidade de terras raras existentes nas imediações do Japão.
A confirmação desta descoberta é uma boa notícia para o Japão que depende largamente da China, de onde importa 90 por cento dos metais usados na fabricação de vários produtos de alta tecnologia, desde turbinas eólicas a smartphones, passando pelos motores eléctricos.
Os fabricantes japoneses queixam-se frequentemente de restrições sobre as importações de terras raras alegadamente impostas pelas autoridades de Pequim.
Os depósitos foram identificado próximo da ilha de Minamitorishima, cerca de 2 mil quilómetros a sudeste de Tóquio, e estima-se que contenham 17 metais considerados "terras raras" em proporções 10 vezes mais importantes do que as amostras recolhidas ao largo da ilha norte-americana do Hawai, asseguraram os investigadores japoneses.
A extracção destas substâncias a tal profundidade pode, no entanto, revelar-se problemática, ressalvam especialistas ouvidos pela imprensa japonesa.
O diário Yomiuri lembra que nenhuma exploração mineira a uma profundidade de 5 mil metros se revelou rentável.
Os cientistas adiantaram que vão prosseguir as investigações para precisar a quantidade de terras raras existentes nas imediações do Japão.
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