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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O NATAL DO CÃO E DO GATO!!!!

Não temos que escolher entre ter um animal ou festejar o natal. Mas há alguns cuidados que poderemos ter para não sermos obrigados a interromper uma festa em família, para acabar o dia na urgência veterinária

 As tradições natalícias são um prazer para os nossos sentidos, mas repletas de perigos para os nossos amigos de quatro patas. Ornamentos, presentes e iguarias fazem as nossas delícias mas motivam muitas das visitas de urgência ao hospital veterinário. Intoxicações, transtornos gastrointestinais mais ou menos graves, objetos alojados em alguma parte do tubo digestivo e electrocução, são as principais causas destas urgências, que não só podem matar, como serão um rombo no orçamento, muitas vezes já debilitado pelos gastos acrescidos, inerentes a uma quadra diretamente ligada ao consumo.


Não quero, com este artigo, retirar toda a magia a uma época plena de beleza cintilante, amor ao próximo e generosidade. Não temos que escolher entre ter um animal ou festejar o natal. Mas há alguns cuidados que poderemos ter para não sermos obrigados a interromper uma festa em família, para acabar o dia na urgência veterinária de um hospital local.


Aproveito este artigo natalício para fazer uma pequena advertência relacionada com a oferta de animais de estimação. Estes não são brinquedos e como tal a sua adoção deve ser bem ponderada, nunca feita no calor do momento e na tentativa de surpreender o presenteado. Um animal representa uma responsabilidade para alguns anos, condicionando o tempo livre e acrescentando uma fatia considerável às despesas mensais. Teremos que ter em consideração os gastos com alimentação, higiene, saúde e alojamento quando nos ausentamos. Para além disso, precisamos de estar preparados para os estragos que iremos suportar, sobretudo nos primeiros meses e para o tempo que teremos que despender no treino, passeios e interação com o animal. Por muito que as crianças da casa desejem um cão, um gato ou qualquer outro, não podemos deixar nas suas mãos a responsabilidade da tutela. Cabe-nos a nós, adultos, decidir se estamos realmente dispostos a abdicar de algumas coisas em prole de uma posse responsável. Portanto, por muito tentador que seja o cachorrinho bebé ou o gatinho brincalhão, teremos que ver mais além e colocar nos pratos da balança as vantagens e desvantagens de se ser tutor de um animal de estimação. E só depois disso tomar uma decisão consciente.


1 - Cuidado com as ligações elétricas. Fios elétricos a atravessar a casa, fichas sem proteção e tomadas triplas para ligar as iluminações natalícias, podem motivar situações dramáticas. Os cães, independentemente da idade adoram mordiscar tudo, sobretudo se for novidade. Assim, quando estão demasiado ociosos, em ambiente pobre, ou simplesmente porque adoram explorar, é inevitável que roam estes objetos, correndo o risco de expor a parte condutora, apanhando um choque de maior ou menos voltagem. Para além dos riscos cardíacos resultantes do facto de serem percorridos por uma descarga elétrica, há também o risco de queimaduras graves, relacionadas com a possibilidade de o pelo se poder incendiar instantaneamente quando há libertação de faíscas.


No caso dos gatos, o perigo mais comum é o de colocar a língua, ou mesmo as garras, nos orifícios das tomadas, num comportamento exploratório normal. Frequentemente o tutor nem se apercebe na altura. Alguns dias depois o animal começa a mostrar dor ao tentar comer e emana um hálito fétido. A observação cuidada da cavidade oral revela uma língua em necrose (tecido morto e putrefacto) numa área mais ou menos extensa, conforme a intensidade da descarga elétrica. Esta área acabará por cair, podendo deixar o gato sem possibilidade anatómica para se alimentar de forma autónoma, dependendo da extensão da lesão.


2 - Cuidado com os presentes expostos por baixo da arvore de Natal. Mais uma vez, a novidade aguça o engenho e não só haverá a possibilidade de desfazer os embrulhos, engolindo o papel (menos grave) ou as fitas dos laços, como poderá engolir o próprio presente. As fitas são perigosas no sentido em que ao serem engolidas podem ficar presas nas vilosidades (pequenas saliências) intestinais, causando obstrução total ou parcial, ou mesmo invaginação (uma prega intestinal entra dentro de outra prega). Todos estes cenários são graves, necessitando, a maior parte das vezes, de intervenção cirúrgica. Em relação ao presente em si, o principal perigo reside nas caixas de chocolates, no caso dos cães. Muitas vezes o animal ingere todo o conteúdo da caixa, para além da própria caixa. Sofre uma intoxicação por chocolate, resultando numa colite grave, muitas vezes com diarreia hemorrágica e a morte associada não é incomum.


3 - Cuidado com os enfeites da árvore de Natal. Pequenos ornamentos de madeira, algodão, plástico e metal, podem ser engolidos, causar obstruções, intoxicações ou ferimentos. Bolas de vidro partem-se facilmente e os pedaços são perigosos para o tubo digestivo, desde a boca ao intestino. Feridas gastrointestinais são difíceis de cicatrizar e podem causar hemorragia grave, aguda ou crónica. As fitas são perigosas pelo mesmo motivo, que referi anteriormente, em relação aos embrulhos. Neve artificial, cuja composição é, na maioria das vezes, poliacrilato de sódio, pode causar depressão do sistema nervoso central, quando ingerido.

4 - Cuidado com o pinheiro de Natal. Se o quer manter na vertical é melhor prende-lo à parede. Se tem gatos, muito provavelmente vão trepar e, muito provavelmente também, o pinheiro cederá ao seu peso, desabando aparatosamente, com todos os ornamentos espalhados, partidos ou amachucados. Se tem cães, estes também podem causar a queda da estrutura natalícia, puxando ramos com a boca ou apoiando os membros anteriores no periclitante objeto. E depois do caus instalado será o triunfo final, com tanta confusão para explorar, mordiscar, pontapear, saborear, engolir e estraçalhar.


5 - Cuidado com as iguarias natalícias. Doces, refogados, fritos e assados podem ser desastrosos para um estômago pouco habituado a devaneios culinários. Condimentos, picantes e temperos vários podem causar graves desarranjos intestinais, diarreias sanguinolentas, vómitos debilitantes e dor abdominal intensa. De entre os mais problemáticos destacam-se o chocolate e o picante. Ambos são completamente tóxicos para cães e gatos, apesar de serem os primeiros os mais afetados, uma vez que a sua curiosidade alimentar os leva a ingerir tudo aquilo a que conseguem aceder. Como resultado surgem colites hemorrágicas graves, que requerem cuidados médicos assertivos e muitas vezes internamento. Outros como a cebola, alhos, uvas ou passas, são tóxicos mas com uma menor expressão, sendo os seus efeitos mais modestos em termos de sintomatologia.

6 - Cuidado com as velas decorativas. Sobretudo os gatos, que passeiam por cima de tudo, podem aproximar-se insensatamente. O pelo é facilmente inflamável e sobretudo nos animais de pelo comprido o perigo de se incendiarem é grande. A combustão é rapidíssima e em frações de segundo o gato pode sofrer queimaduras graves.
7 - Cuidado com os festejos ruidosos, como por exemplo o fogo de artifício, petardos, bombos, cornetas ou tampas de tachos, sobretudo na noite da passagem de ano. Muitos animais, em especial cães, têm fobia destes barulhos, de tal forma que correm desenfreadamente e em pânico. Nesta correria descontrolada podem sofrer acidentes graves, tais como atropelamentos e quedas, para além de se desorientarem de tal modo que ficam incapazes de encontrar o caminho de volta. Muitos são os animais que se perdem em noite de réveillon ou festas populares.
Espero ter alertado para alguns perigos relacionados com esta época e que este artigo contribua de alguma forma para diminuir a afluência aos hospitais veterinários. Desejo sobretudo que disfrutem de uma quadra festiva descontraída, sem sobressaltos e em que todos participem.
Célia Palma

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