Para trás fica o tempo em que os cães e os gatos eram dos únicos animais de estimação. O Ateleryx albiventris
– mais conhecido como ouriço pigmeu africano – começou a ganhar adeptos
nos últimos anos. E esta é a única espécie que é permitida ter como
animal de estimação.
A presença de ouriços em Portugal – Erinaceus europaeu,
denominado ouriço europeu – é frequente durante todo o ano. Contudo,
entre abril e agosto são avistados mais vezes, em quintais ou junto às
estradas, devido à época de reprodução. Mas esta espécie é proibida de
ter em cativeiro e, no inverno, hiberna.
“De uma forma geral os ouriços são dóceis e fáceis de manter como animal de estimação. Como são crepusculares, passam muitas horas a dormir. Principalmente durante o período de adaptação à sua nova casa”, explica Luís Carvalho, diretor clínico da Clínica Veterinária da Marinha Grande. Em alturas de stress, o ouriço pigmeu africano enrola-se e eriça os picos como atitude de defesa, motivo pelo qual o animal “deve ser abordado com cuidado, sem movimentos bruscos ou barulho”, acrescenta.
Omnívoros, alimentam-se de uma grande variedade de alimentos e existem dietas comerciais especialmente formuladas para ouriços em cativeiro. Têm uma esperança de vida de 4 a 6 anos e, em cativeiro, podem atingir os 10 anos. Para tal contribui o espaço que ocupa – gaiolas com material liso, fácil de limpar e desprovidas de arame, dotadas de uma “roda de hamsters” para poder fazer exercício e andar – e controlos veterinários frequentes: inspeção das patas e da cavidade oral, desparasitação externa e interna e avaliação da condição corporal e clínica.
Pouco dados à mudança, “assustam-se facilmente com barulhos e outros animais e tomam atitudes defensivas face àquilo que consideram ameaças”, diz o veterinário. Quando adaptados, são interativos, permitem ao dono fazer festas na zona do ventre e do focinho e, quem sabe acompanhar o dono a ver televisão.
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Omnívoros, alimentam-se de uma grande variedade de alimentos e existem dietas comerciais especialmente formuladas para ouriços em cativeiro. Têm uma esperança de vida de 4 a 6 anos e, em cativeiro, podem atingir os 10 anos. Para tal contribui o espaço que ocupa – gaiolas com material liso, fácil de limpar e desprovidas de arame, dotadas de uma “roda de hamsters” para poder fazer exercício e andar – e controlos veterinários frequentes: inspeção das patas e da cavidade oral, desparasitação externa e interna e avaliação da condição corporal e clínica.
Pouco dados à mudança, “assustam-se facilmente com barulhos e outros animais e tomam atitudes defensivas face àquilo que consideram ameaças”, diz o veterinário. Quando adaptados, são interativos, permitem ao dono fazer festas na zona do ventre e do focinho e, quem sabe acompanhar o dono a ver televisão.
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