Há produtos que parecem ter sido feitos por quem não tem uma
Qualquer mulher que já tenha tido um problema ao nível ginecológico poderia descrever quão incómodas, muitas das vezes, podem ser as terapêuticas utilizadas. Dos cremes às pomadas, passando pelos produtos de lavagem intra-vaginal, nem sempre é fácil aplicar da melhor forma aquilo que poderá fazer a diferença na nossa saúde.
Cada mulher é uma mulher. E por mais que ainda haja
quem se admire com isto, nem todas têm o maior dos às vontades com o seu
próprio corpo. E uma aplicação na cavidade vaginal pode tornar-se um
problema. Para muitas chega a ser doloroso. Para outras é apenas
desconfortável. Mas também há quem o veja como algo tão simples como
aplicar qualquer outro tipo de produto. O que é certo, é que há muitas
queixas neste setor e muitas de nós chegam mesmo a achar que a maioria
destes produtos foram concebidos por quem nem sequer tem uma vagina.
Vamos todas participar nisto?
Foi a pensar nisso que duas investigadoras
portuguesas da Universidade da Beira Interior se lançaram numa pesquisa
aprofundada do tema. Tive o prazer de as conhecer durante o último
seminário sobre mulheres empreendedoras promovido pelo Parkurbis
(Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã), onde estavam a participar
como exemplo de investigação nacional. Acabámos a falar sobre este tema e
lançaram-me o desafio: responder ao pequeno inquérito que estão a levar
a cabo de norte a sul do país, para perceberem quais a principais
queixas e preferências dos saltos altos nacionais.
A participação feminina é fundamental para as
"auxiliar a desenvolver melhores preparados de higiene e tratamento
destinados a aplicação na cavidade da vagina". Como parte interessada em
melhor qualidade de produtos do género, eu concordo. E deixo-vos aqui o link
com a sugestão de também participarem com a vossa opinião. Demora cerca
de 5 minutos a preencher, é anónimo e... indolor. Que me dizem?
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