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terça-feira, 9 de abril de 2013

Japão já não é "parceiro menor" dos Estados Unidos

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Nas próximas conversações russo-nipônicas em Moscou, o primeiro-ministro do Japão já não irá representar um país que nos acostumámos a considerar como "parceiro menor" dos Estados Unidos. Insistentemente, mas com cuidado, Tóquio está tentando encontrar seu próprio caminho na política mundial.

O chefe do governo japonês chega em visita oficial à Rússia em 28 de abril, para, nas suas palavras, atribuir um novo impulso às relações bilaterais. É bastante interessante o pano de fundo da situação política externa atualmente existente em torno do Japão. Por um lado, o país dispõe da terceira mais potente economia no mundo e faz parte do número de líderes tecnológicos incontestáveis no planeta. Ao mesmo tempo, o reforço da influência da China e o agravamento da crise na Península da Coreia obrigam o Japão a esperar o apoio político dos Estados Unidos. Mas será que Tóquio quer na realidade manter seu “status quo”?
Esta é uma pergunta que preocupa cada vez mais os Estados Unidos, que, refletindo em termos de uma lógica comum, tiram a conclusão tranquilizante de que o Japão irá continuar a política antiga, enquanto a capacidade dos EUA de conter o crescimento das ameaças externas ao Japão não enfraquecer, destaca a influente revista norte-americana Foreign Affairs.
Entretanto, torna-se cada vez mais evidente que o Japão duvida há muito da América, considera Alexei Plotnikov, professor e membro do Conselho parlamentar de Peritos para a Segurança. Tóquio entende que Washington não irá, no interesse do Japão, intervir ativamente, por exemplo, no seu conflito territorial com a China por causa das ilhas conhecidas pelos chineses como Diaoyu e Senkaku pelos japoneses. Por outro lado, praticamente cada japonês sabe que, em tempos, o seu país foi um império e agora está de fato ocupado pelos Estados Unidos. O complexo de derrota na Segunda Guerra Mundial entrou profundamente na consciência dos japoneses nos últimos cinquenta anos, mas não tanto para que eles se esqueçam do passado. Hoje, o Japão dá passos bastante ativos para se apresentar, pelo menos externamente, como um país soberano, destacou Alexei Plotnikov em entrevista à Voz da Rússia:
“Tenho em vista, em primeiro lugar, a sua dependência dos Estados Unidos e das bases americanas que se encontram no território japonês. O Japão está dando passos tranquilos, lentos, cuidadosos e lógicos para se livrar desta dependência. Trata-se, em particular, de transformar as suas forças de autodefesa em forças armadas normais. Não há muito, foi criado um departamento militar e foram restabelecidas as patentes militares que, após a Segunda Guerra Mundial, haviam sido substituídas por nomes pomposos como “oficial sênior de tropas terrestres de primeira classe”, que corresponde a coronel etc.”
Em 2007, o líder dos liberais-democratas japoneses, Shinzo Abe, encabeçou pela primeira vez o governo do Japão e atribuiu o estatuto de ministério ao Departamento de Defesa Nacional. Nos discursos do primeiro-ministro, foram expressas palavras sobre o restabelecimento do espírito guerreiro da nação. "Chegou a altura de tirar as forças armadas da sonolência do regime de pós-guerra", disse o governante. Destaque-se que as forças de autodefesa japonesas foram "despertas" ainda antes: elas participaram da operação “Tempestade no Deserto”.
As reflexões sobre o próprio caminho do Japão e seu lugar no mundo não surgiram hoje, com a chegada do novo gabinete de Shinzo Abe, diz Viktor Pavlyatenko, colaborador científico do Instituto do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia. As ideias de regressar a uma política independente têm sido motivo de debate entre peritos no decorrer de toda a segunda metade do século XX. Hoje, estas ideias são confirmadas pelas dúvidas do “establishment” político quanto à firmeza dos Estados Unidos de defender o Japão em caso de uma situação crítica:
“Estas dúvidas levam a perguntar sobre o que devemos fazer. Naturalmente, a resposta é evidente: devemos ser fortes. Não é por acaso que em 2010 o anterior gabinete, de democratas, definiu novos vetores de desenvolvimento da defesa, dando destaque a uma defesa dinâmica, que subentende conter um inimigo potencial de passos impensados em relação ao Japão. Tal defesa dinâmica exige, sem dúvida, um rearmamento e novos tipos de armas, despesas adicionais etc.”
A atual Constituição do país, aprovada após a Segunda Guerra Mundial sob controle dos Estados Unidos, limita consideravelmente o Japão na esfera militar. No fundo, o Japão não pode dispor de forças armadas, capazes de efetuar quaisquer ações ofensivas. Em conformidade com o Tratado de Segurança norte-americano-japonês de 1951, são os Estados Unidos que se comprometem a defender o Japão. Mas, por força das causas referidas, a atual situação já não satisfaz os japoneses.
Embora eles não façam ostentação da modernização de suas forças de autodefesa, não tentam ao mesmo tempo ocultá-lo. Na opinião de peritos, o governo de Shinzo Abe, se estiver no poder mais tempo que no anterior mandato, irá rever a Constituição. Primeiro, as forças de autodefesa serão transformadas em forças armadas, posteriormente o país começará a exportar armamentos e a aumentar independentemente seu próprio potencial defensivo.

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