O último orçamento divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol, relativo ao ano de 2011 (o de 2012 está para ser aprovado no próximo mês), diz que a CBF recebeu R$ 301 milhões, sendo R$ 180 milhões somente em patrocínio.
World Baseball Classic
Um
outro esporte brasileiro, nada popular pelas terras daqui, apareceu
como 18º melhor do mundo e não chega nem perto da abrangência do futebol
nas graças do povo e muito menos na questão do orçamento.
Após
a primeira participação de sua história no World Baseball Classic
(Mundial da modalidade), a seleção brasileira apareceu na 18ª colocação
no ranking da Federação Internacional de Beisebol (de um total de 73),
mesma posição da de futebol (que tem 207 países no ranking). E qual o
orçamento anual da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol? Zero.
Pelo
fato do beisebol não ser mais um esporte olímpico, o COB cortou as
verbas desta modalidade há cerca de 4 anos. “Não temos verba,
sobrevivemos com inscrições de atletas e anuidade dos clubes”, afirmou o
presidente da CBBS, Jorge Otsuka, ao ESPN.com.br. “A gente tem patrocínio familiar, caseiro”, explicou Ricardo Iguchi, que trabalha na CBBS, à reportagem.
O
único apoio que a CBBS recebe, que na verdade mais evita gastos do que
ajuda financeiramente, é da Yakult, esponsável pela manutenção do
Centro de Treinamento em Ibiúna, São Paulo. O local serve para o
desenvolvimento do beisebol brasileiro.
A participação
do Brasil no WBC foi histórica. Para um país onde tal modalidade não é
nada popular, a classificação no Mundial, vencendo o tradicional Panamá
nas eliminatórias, já foi algo inesperado. A seleção brasileira caiu
logo na primeira fase da competição com derrotas para os tradicionais
Japão, China e Cuba.
“A gente achava que íamos estar
mais em cima no ranking, em 16º, porque fomos para o WBC, onde tinham 16
times. Mas tudo bem...”, disse Otsuka. O beisebol brasileiro mostrou
como fazer muito com pouco. Ou melhor, nada.
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