O consumidor, cada vez mais, quer falar e ser ouvido, quando um consumidor posta na página do Facebook
de uma marca, por exemplo, ele quer no mínimo uma resposta. Se ele
segue a marca é por que de alguma forma quer se relacionar com ela. Essa
frase parece óbvia, mas quando vemos mais de 70% das Fan Pages no
Brasil abandonadas, essa frase não fica mais tão óbvia. E se o
consumidor segue a marca é por que quer receber informações sobre a
marca ou produtos, ou seja, o poder de segmentação nas redes deve ser
muito maior do que estamos vendo nos dias atuais. Aproveitando o post
veja 10 coisas que jamais deveríamos publicar em redes sociais.
As ferramentas nas Redes Sociais já permitem
isso, basta que nós, planners, possamos pensar em como fazer um bom uso
disso. O Hangout do Google+, por exemplo, é um sistema que permite até
10 pessoas em vídeo conferência. Um exemplo que está crescendo é o
Hangout 175 do meu amigo
Denis Zanini, que leva profissionais de marketing digital para um bate
papo com mais outras pessoas. Imagina o meu glorioso São Paulo FC, por
exemplo, promovendo uma conversa entre o Rogério Ceni e alguns fãs que
participarem de uma ação no site do time respondendo uma questão sobre o
goleiro. Quanto isso ia repercurtir para a marca nas redes?
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Rede Social é uma forma das pessoas se localizarem
por interesses comuns. Rede Social, não é algo de hoje, é uma prática de
milhares de anos que o Facebook e Orkut só potencializaram. Agora, além
dessas redes, temos o Pinterest, LinkedIn, Instagram, Twitter como
redes que crescem muito diariamente. Até o YouTube se discute ser ou não
uma rede, pois o compartilhamento de conteúdos faz parte do DNA da
socialização que vemos nas redes. As marcas, que sabem ouvir seus
consumidores, conseguem descobrir padrões de consumo por assuntos de
interesse. Por exemplo, se eu observo que uma pessoa tem a tendência de
postar fotos de carros “tunados” eu posso oferecer um serviço de rodas estilizadas a essa pessoa.
Para entender esses comportamentos, a
segmentação é fundamental. Falar aquilo que a pessoa quer ouvir, na
minha opinião é o grande diferencial do Google e por isso, Links
Patrocinados são mídias de tanta efetividade para as marcas, quando se
entende o consumidor consegue ser mais assertivo. Diferente do que
muitos acreditam, Redes Sociais, por ser um canal de relacionamento, não se importa a quantidade e sim a qualidade.
Quando se tem 80 comentários em seu post, sendo
que 99% são piadas (dessas, 99,999% sem graça) a qualidade dos
seguidores é muito baixa, quando se tem 5 comentários, mas pertinentes e
que podem gerar negócios, a qualidade já fica bem melhor. Nesse caso,
um CRM é fundamental para separar o joio do trigo e entender quem de
fato é engajado com a marca. O número será pequeno, mas esse número é
quem vai repercutir de forma positiva a mensagem da marca.
Até a regionalização de posts, algo ainda desconhecido
para muitos, começa a crescer. A partir do momento que eu cruzo uma
campanha para uma região com o que esses consumidores querem ouvir, as
chances de melhores resultados são grandes. Cabe a nós, planners,
pensarmos nessas estratégias.
Falar o que o consumidor quer ouvir não é “forçar uma
amizade”. É preciso trazer o consumidor para a realidade e mundo da
marca. Não adianta um e-commerce comentar de futebol se ele não tem
produtos relacionados a esse segmento, aliás, essa geração de conteúdo
além da venda falta em muitas lojas online.
É preciso trazer o consumidor para o DNA da marca,
falar o que ele espera e sentir o que ele responde, ver no que ele pode
ajudar para melhorar. Uma marca que não ouve seu consumidor ou não
acredita que sua comunicação pode melhorar, vai passar anos pensando o
por que a concorrência está roubando sua “clientela”.
Mais sobre: redes sociais, midias sociais
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