Eu sei, lista são controversas. Para dizer a verdade, o especialista em listas do PTV é o JJ Luiz,
mas resolvi dar uma folga para nosso colunista e resolvi fazer a minha,
compartilhar com vocês e receber, lógico, uma lista alternativa no
campo de comentários. 
Óbvio, toda relação é carregada de afetividade e peculiaridade, portanto a minha lista pode não ser a sua lista. Não fique triste se eu não citei o seu filme favorito ou aquela produção que você viu e eu também mas que não tem a mesma importância para mim.
Eu vou fazer menção de filmes da mesma franquia por entender que são propostas diferentes e se você quiser fazer o mesmo fique à vontade. Bora começar?
10 – Superman 2 (1980, Warner Bros)
Ainda me lembro das lágrimas e de pirraça pedindo que minha mãe me levasse para assistir a continuação do meu heroi favorito até aquele momento. Este filme foi bastante marcante especialmente porque trazia efeitos especiais muito avançados para o início da década de oitenta. Não dá para deixar de observar que o roteiro não era tão bobo quanto os outros filmes que fariam parte da franquia. Ver o Superman dando voltas na Terra, fazendo com o que o tempo voltasse para que sua amada não morresse era uma metáfora ainda não compreendida mas bastante percebida. Inspirou até Gilberto Gil em uma canção! O que dizer da cena em que Clark Kent, após abrir mão de seus poderes, (Christopher Reeve) pede leite na mesa de um bar. Sensacional!
09 – Hulk (2003, Marvel)
Eu sei, o filme não ficou como os fãs esperavam. Houve uma série de equívocos na forma como o Monstro Verde foi apresentado na telona. Afinal de contas, já estávamos no novo milênio e aguardávamos, ansiosos, que toda a tecnologia disponível fosse usada para contar uma boa história. Vamos combinar que a vida do dr. Banner tem drama suficiente para ser contado por vários e vários filmes. Pois é, o diretor Ang Lee (sim, o olho puxado vencedor de Oscar por melhor Diretor em “Life of Pi”) fez um filme com pouquíssima ação e com atuações muito abaixo da média. Eric Bana (dr. Banner) foi engolido por Nick Nolte (David Banner) e a película simplesmente não aconteceu. Sendo bem franco, Hulk recuperou sua moral nos Avengers. Mesmo assim, só pela expectativa, vale menção.
08 – Thor (2011, Marvel)
Desde que Chris Hemsworth foi escolhido para viver o Deus do Trovão fiquei com o pé atrás. O que me animou mesmo foi ver Kenneth Branagh dirigindo, além de Natalie Portman e o mestre Anthony Hopkins atuando no release. Com menos expectativa do que com Hulk, fui ao cinema para confirmar que Branagh seria capaz de emprestar toda majestade divina que a personagem pede. Em termos práticos foi decepcionante. No entanto ver os links criados para produção dos Vingadores vale pelo filme. Não consigo aceitar a ideia de um Thor simpático que sorri ao ver um celular, nem uma cidade grandiosa como Asgard entregue às baratas (repararam que não aparece a população). Mesmo assim um honroso oitavo lugar por Odin!
07 – Homem-Aranha (2002, Columbia/Sony)
Tirando as bizarras aparições nas séries de tv, salvo engano, esta foi a estreia do aracnídeo nas telonas. Foi de grande impacto. Sam Raimi parece ter feito uma ótima escolha em contar a história de Peter Parker (aqui vivido por Tobey Maguire) tendo ao seu lado o grande Duende Verde voando pelos céus em uma ótima atuação de Willem Dafoe além do quase estreante James Franco. Naquele ano a figura do Aranha fora resgatada das séries e desenhos animados. Infelizmente nos dois filmes seguintes Raimi não segurou a onda no roteiro e tornou a personagem de Peter um chato de galocha, com questionamentos até valorizados nos quadrinhos, mas que na telona não funcionaram tão bem. Muita gente ficou fã do heroi da Marvel após a aparição dele no cinema.
06 – Homem de Ferro (2008, Paramount)
Impressionante como este papel caiu como uma luva para Robert Downey Jr e impressionante também como ninguém havia pensando no ator antes para atuar como este heroi marvel. É simplesmente a cara do ator! Brincadeiras à parte, o filme também é muito bom. A participação de Paltrow serve apenas para apimentar (com perdão do trocadilho) o filme, já que seu personagem tem pouquíssima influência na trama. De todos os herois do universo stanleeniano este é um dos mais simpáticos e que conseguiu cativar o público. De repente porque tem um dos melhores atores encarnando um heroi.
05 – Batman (1989, Warner)
Esse filme não pode ficar de fora do meu top 5. Os motivos são simples. Assisti o filme três vezes seguidamente. Até aquele momento a atuação de Jack Nicholson no papel de Coringa era o que existia de mais sofisticado na pele de um vilão. O elenco (Michael Keaton, Kim Bassinger e Jack Nicholson) por si só já era atrativo. Tim Burton junto às carrapetas, fazendo com que Keaton conseguisse ter uma face mais sombria do que a maioria de seus personagens normalmente ligados ao humor. O clima de Gotham, a fotografia meio HQ de Burton, a beleza de Kissinger… Tudo contribuiu para que este fosse um dos melhores filmes feitos para o Homem-Morcego. O que veio depois comentaremos mais tarde…
04 – Capitão América – O Primeiro Vingador (2011, Marvel)
Infelizmente este filme teve pouquíssima repercussão no Brasil. Só quem gosta de HQ e herois de uma maneira geral vibrou quando viu as transformações pelas quais passou o soldado Steve Rogers. Filmes com estas características não precisam de atuações que levem ao Oscar, bastam que criem uma sinergia com quem está assistindo, fazendo-o relembrar aventuras lidas (e jamais encenadas), momentos da infância, estórias para comprar o gibi… Chris Evans foi bem quando recriou uma referência de um heroi romântico, delicado e cheio de princípios.
03 – Os Vingadores (2012, Marvel)
Depois da Liga da Justiça, o maior sonho de quem gosta deste mundo encantado dos quadrinhos, é ver os seus maiores ídolos reunidos em um só filme, em um só quadro, em uma só trama. Joss Whedon nos deu este presente. Reunir Capitão América, Homem de Ferro, Thor e o Hulk (!) numa só produção, de maneira planejada, foi um dos maiores acertos da indústria cinematográfica. Só para que se tenha uma ideia, Vingadores só fica atrás de Titanic e Avatar; simplesmente é a terceira maior bilheteria de todos os tempos. Tudo bem que eu acho que o filme poderia ser mais recheado de ações sensacionais – como a sequência final – mas ver Robert Downey Jr, Mark Rufallo, Scarlett Johansson e Samuel L. Jackson juntos, já vale por qualquer outra frustração que não tenhamos visto. Será que Nolan consegue algo igual com a Liga?
02 – Batman, O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012, Warner)
Tenso. Sombrio. Escuro. O fim da Trilogia de Nolan dá uma sensação de tristeza. Uma resolução dramática para um problemão que Gotham está sofrendo. Sitiada por Bane, tendo seu maior ícone de justiça quebrado (corpo e espírito) e sem maiores esperanças de ver restaurada sua autonomia e sobrevida. Neste cenário onde apenas o coração valente do sr. Gordon pode incentivar uma reviravolta, o Homem Morcego faz seu epílogo (temporário) redentor. Os olhares dos meninos no ônibus sobre a Brooklyn Bridge (ah, você sabe que é Nova Iorque!) vendo Batman levando a bomba para fora da cidade e para dentro de sua vida vale pelo filme inteiro. Grande filme!
01 – Batman, O Cavaleiro das Trevas (2008, Warner)
Why So Serious? O primeiro filme, Batman Begins, já tinha sido um soco no estômago de quem se amarra no Batman, mas este filme reservaria uma das maiores aventuras de um heroi no cinema. Falar de Heath Ledge é redundante. O ator australiano simplesmente ganhou um Oscar (póstumo) por sua atuação soberba durante os 152 minutos de filme, que poderia ser também um tratado sobre a dualidade do ser humano, suas reações mediante as adversidades, se valores e princípios podem ser negociados ou não, quanto tempo precisamos para nos transformarmos de herois em vilões. Um filme que alterou alguns paradigmas “fixos” do que é um filme de super heroi e um filme para “adultos” (com todas as aspas).
Na minha listinha, o Universo Marvel ganha por 5 x 4, a DC é a responsável direta por esta derrota apertada, fosse o Lanterna Verde um filme decente, quem sabe a disputa não estaria empatada. E você, o que achou da lista? Qual é a sua relação de melhores filmes de herois?
Óbvio, toda relação é carregada de afetividade e peculiaridade, portanto a minha lista pode não ser a sua lista. Não fique triste se eu não citei o seu filme favorito ou aquela produção que você viu e eu também mas que não tem a mesma importância para mim.
Eu vou fazer menção de filmes da mesma franquia por entender que são propostas diferentes e se você quiser fazer o mesmo fique à vontade. Bora começar?
10 – Superman 2 (1980, Warner Bros)
Ainda me lembro das lágrimas e de pirraça pedindo que minha mãe me levasse para assistir a continuação do meu heroi favorito até aquele momento. Este filme foi bastante marcante especialmente porque trazia efeitos especiais muito avançados para o início da década de oitenta. Não dá para deixar de observar que o roteiro não era tão bobo quanto os outros filmes que fariam parte da franquia. Ver o Superman dando voltas na Terra, fazendo com o que o tempo voltasse para que sua amada não morresse era uma metáfora ainda não compreendida mas bastante percebida. Inspirou até Gilberto Gil em uma canção! O que dizer da cena em que Clark Kent, após abrir mão de seus poderes, (Christopher Reeve) pede leite na mesa de um bar. Sensacional!
Eu sei, o filme não ficou como os fãs esperavam. Houve uma série de equívocos na forma como o Monstro Verde foi apresentado na telona. Afinal de contas, já estávamos no novo milênio e aguardávamos, ansiosos, que toda a tecnologia disponível fosse usada para contar uma boa história. Vamos combinar que a vida do dr. Banner tem drama suficiente para ser contado por vários e vários filmes. Pois é, o diretor Ang Lee (sim, o olho puxado vencedor de Oscar por melhor Diretor em “Life of Pi”) fez um filme com pouquíssima ação e com atuações muito abaixo da média. Eric Bana (dr. Banner) foi engolido por Nick Nolte (David Banner) e a película simplesmente não aconteceu. Sendo bem franco, Hulk recuperou sua moral nos Avengers. Mesmo assim, só pela expectativa, vale menção.
Desde que Chris Hemsworth foi escolhido para viver o Deus do Trovão fiquei com o pé atrás. O que me animou mesmo foi ver Kenneth Branagh dirigindo, além de Natalie Portman e o mestre Anthony Hopkins atuando no release. Com menos expectativa do que com Hulk, fui ao cinema para confirmar que Branagh seria capaz de emprestar toda majestade divina que a personagem pede. Em termos práticos foi decepcionante. No entanto ver os links criados para produção dos Vingadores vale pelo filme. Não consigo aceitar a ideia de um Thor simpático que sorri ao ver um celular, nem uma cidade grandiosa como Asgard entregue às baratas (repararam que não aparece a população). Mesmo assim um honroso oitavo lugar por Odin!
Tirando as bizarras aparições nas séries de tv, salvo engano, esta foi a estreia do aracnídeo nas telonas. Foi de grande impacto. Sam Raimi parece ter feito uma ótima escolha em contar a história de Peter Parker (aqui vivido por Tobey Maguire) tendo ao seu lado o grande Duende Verde voando pelos céus em uma ótima atuação de Willem Dafoe além do quase estreante James Franco. Naquele ano a figura do Aranha fora resgatada das séries e desenhos animados. Infelizmente nos dois filmes seguintes Raimi não segurou a onda no roteiro e tornou a personagem de Peter um chato de galocha, com questionamentos até valorizados nos quadrinhos, mas que na telona não funcionaram tão bem. Muita gente ficou fã do heroi da Marvel após a aparição dele no cinema.
Impressionante como este papel caiu como uma luva para Robert Downey Jr e impressionante também como ninguém havia pensando no ator antes para atuar como este heroi marvel. É simplesmente a cara do ator! Brincadeiras à parte, o filme também é muito bom. A participação de Paltrow serve apenas para apimentar (com perdão do trocadilho) o filme, já que seu personagem tem pouquíssima influência na trama. De todos os herois do universo stanleeniano este é um dos mais simpáticos e que conseguiu cativar o público. De repente porque tem um dos melhores atores encarnando um heroi.
Esse filme não pode ficar de fora do meu top 5. Os motivos são simples. Assisti o filme três vezes seguidamente. Até aquele momento a atuação de Jack Nicholson no papel de Coringa era o que existia de mais sofisticado na pele de um vilão. O elenco (Michael Keaton, Kim Bassinger e Jack Nicholson) por si só já era atrativo. Tim Burton junto às carrapetas, fazendo com que Keaton conseguisse ter uma face mais sombria do que a maioria de seus personagens normalmente ligados ao humor. O clima de Gotham, a fotografia meio HQ de Burton, a beleza de Kissinger… Tudo contribuiu para que este fosse um dos melhores filmes feitos para o Homem-Morcego. O que veio depois comentaremos mais tarde…
Infelizmente este filme teve pouquíssima repercussão no Brasil. Só quem gosta de HQ e herois de uma maneira geral vibrou quando viu as transformações pelas quais passou o soldado Steve Rogers. Filmes com estas características não precisam de atuações que levem ao Oscar, bastam que criem uma sinergia com quem está assistindo, fazendo-o relembrar aventuras lidas (e jamais encenadas), momentos da infância, estórias para comprar o gibi… Chris Evans foi bem quando recriou uma referência de um heroi romântico, delicado e cheio de princípios.
Depois da Liga da Justiça, o maior sonho de quem gosta deste mundo encantado dos quadrinhos, é ver os seus maiores ídolos reunidos em um só filme, em um só quadro, em uma só trama. Joss Whedon nos deu este presente. Reunir Capitão América, Homem de Ferro, Thor e o Hulk (!) numa só produção, de maneira planejada, foi um dos maiores acertos da indústria cinematográfica. Só para que se tenha uma ideia, Vingadores só fica atrás de Titanic e Avatar; simplesmente é a terceira maior bilheteria de todos os tempos. Tudo bem que eu acho que o filme poderia ser mais recheado de ações sensacionais – como a sequência final – mas ver Robert Downey Jr, Mark Rufallo, Scarlett Johansson e Samuel L. Jackson juntos, já vale por qualquer outra frustração que não tenhamos visto. Será que Nolan consegue algo igual com a Liga?
Tenso. Sombrio. Escuro. O fim da Trilogia de Nolan dá uma sensação de tristeza. Uma resolução dramática para um problemão que Gotham está sofrendo. Sitiada por Bane, tendo seu maior ícone de justiça quebrado (corpo e espírito) e sem maiores esperanças de ver restaurada sua autonomia e sobrevida. Neste cenário onde apenas o coração valente do sr. Gordon pode incentivar uma reviravolta, o Homem Morcego faz seu epílogo (temporário) redentor. Os olhares dos meninos no ônibus sobre a Brooklyn Bridge (ah, você sabe que é Nova Iorque!) vendo Batman levando a bomba para fora da cidade e para dentro de sua vida vale pelo filme inteiro. Grande filme!
Why So Serious? O primeiro filme, Batman Begins, já tinha sido um soco no estômago de quem se amarra no Batman, mas este filme reservaria uma das maiores aventuras de um heroi no cinema. Falar de Heath Ledge é redundante. O ator australiano simplesmente ganhou um Oscar (póstumo) por sua atuação soberba durante os 152 minutos de filme, que poderia ser também um tratado sobre a dualidade do ser humano, suas reações mediante as adversidades, se valores e princípios podem ser negociados ou não, quanto tempo precisamos para nos transformarmos de herois em vilões. Um filme que alterou alguns paradigmas “fixos” do que é um filme de super heroi e um filme para “adultos” (com todas as aspas).
Na minha listinha, o Universo Marvel ganha por 5 x 4, a DC é a responsável direta por esta derrota apertada, fosse o Lanterna Verde um filme decente, quem sabe a disputa não estaria empatada. E você, o que achou da lista? Qual é a sua relação de melhores filmes de herois?
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