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terça-feira, 19 de março de 2013

Entenda o que é pirâmide financeira e relembre casos famosos

O caso mais recente registrado foi o da empresa de anúncios e tecnologia VOIP, TelexFree 

SÃO PAULO – A pirâmide financeira é um modelo comercial não sustentável, caracterizado como fraude e muitas vezes mascarado sob o sistema de “marketing multinível”. O esquema envolve a troca de dinheiro pelo recrutamento de outras pessoas ou, por exemplo, por postagens diárias de anúncios publicitários da empresa na internet, sem qualquer produto ou serviço ser entregue.
O caso mais recente registrado foi o da empresa de anúncios e tecnologia VOIP (telefonia via internet), TelexFree, que após mais de 10 anos em operação, foi acusada, na semana passada, pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
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A pirâmide financeira é um modelo comercial não sustentável (Getty Images)
A pirâmide financeira é um modelo comercial não sustentável (Getty Images)
De acordo com o Ministério da Fazenda, a pirâmide financeira é um crime contra a economia popular, afinal, propõe a oferta de ganhos altos e rápidos, o pagamento de comissões excessivas, acima das receitas advindas de vendas de bens reais e a não sustentabilidade do modelo de negócio desenvolvido pela organização.
“O motivo de tanto esquema de pirâmide financeira é a falta de fiscalização, da qual muitos aproveitam para tentar angariar dinheiro fácil”, afirmou o educador financeiro do Instituto Dsop, Reinaldo Domingos. Já para Álvaro Modernel, educador financeiro e sócio da Mais Ativos, essas práticas são alimentadas pela ganância e a ambição dos seres humanos.
O maior errado: a empresa ou o cliente? Os doisSegundo Reinaldo, se a prática ilegal fosse fiscalizada pelos órgãos responsáveis, não iriam ter tantas empresas cometendo este crime. “Falta também uma ação preventiva. Não podem ficar permitindo a abertura de empresas deficitárias”, diz o educador.
A explicação de acordo com Álvaro abrange outra esfera. “Se não tivessem interessados, não teriam empresas fazendo. As pessoas com a ânsia de ganhar dinheiro fácil e rápido são atraídas pela promessa tentadora e mentirosa da praticante da pirâmide financeira. A empresa sempre deixa as primeiras pessoas ganharem alguma coisa, mas as outras com certeza irão perder”, explica.
“Um em cada 10 ganha dinheiro em um esquema como esse, e esse um que ganhou é o que vai ter problemas com a polícia. Em mercado nenhum do mundo uma pessoa ganha dinheiro fácil sem outra perder. E quem perde é normalmente  o mais ingênuo ou que está desesperado, perdeu o emprego... A pessoa se empolga, vende seus bens e acaba perdendo tudo, além de contrair dívidas”, concluiu o sócio da Mais Ativos.
Em uma pirâmide financeira, além da empresa que oferece o “serviço” estar cometendo um crime, todas as pessoas que viram “sócias” dela estão alimentando uma prática ilegal. “Antes de começar a participar de um marketing multinível, é importante correr atrás da missão e dos objetivos da organização, ver se ela oferece um produto que seja efetivamente necessário ou que agregue valor, porque se não você pode cair em um esquema de pirâmide”, explicou Reinaldo.
“Vá ao Reclame Aqui e no Procon e veja se a empresa não está sendo chancelada como um problema, porque o risco é alto e, se a empresa quebrar, a possibilidade das pessoas perderem todo o dinheiro é muito grande. Precisa de muito cuidado”, completou.
Pirâmide financeira X Marketing multinívelAinda segundo Reinaldo, as pessoas não devem misturar a pirâmide financeira com o marketing multinível, ou de rede, que é uma prática legal. Se a empresa faz o marketing de rede, mas contém um patrimônio líquido de garantia real que sustenta a operação, ao invés de utilizar os clientes novos para pagar os antigos, a ação não é configurada como pirâmide financeira, pois não tem risco.
Para ele, um exemplo é a Herbalife, que realiza o marketing multinível, mas oferece produtos físicos em troca, além de ter uma filosofia de qualidade de vida. “O problema é quando o retorno não é em produto e sim em serviço. Fica mais complicado e difícil de apalpar. É um processo de altíssimo risco. Se tivesse um órgão regulador que obrigasse a companhia que quer realizar o marketing multinível a ter dinheiro suficiente na reserva, tudo seria melhor”, afirmou.
Casos famososJá existiram muitos casos de pirâmide financeira no mundo, mas, entre eles, três ficaram marcados na história. São eles: Charles Ponzi, Maria Branca dos Santos e Bernard Madoff.
Charles Ponzi foi o precursor das pirâmides financeiras. Ele criou o chamado “esquema Ponzi”, que é a origem dos famosos e atuais “ganhe dinheiro fácil pela internet”.
Nascido em 1882, na Itália, Ponzi imigrou para os Estados Unidos em 1903 e tornou-se um dos maiores trapaceiros da história estadunidense.
Ponzi entrou no ramo de empréstimos prometendo juros de 50% em 45 dias ou de 100% em 90 dias. Ele pagava juros elevados aos investidores mais antigos com o dinheiro que ganhava dos novos e ainda usava parte do dinheiro para investir em cupons de selos postais, que eram adquiridos com baixo custo em outros países e revendidos por muito mais nos EUA, o que o ajudava também a pagar os clientes. No entanto, se ele parasse de conseguir novos investidores, sua corrente entrava em colapso na mesma hora. E foi o que aconteceu.
Em 1920, o jornal Boston Post decidiu investigar o esquema por desconfiar do alto juro pago a tantas pessoas. Quando o especialista contratado pelo jornal descobriu que deveriam existir mais de 160 milhões de cupons em circulação para cumprir as promessas de Ponzi, mas só tinham 27 mil rodando, a notícia se espalhou e todos os seus clientes pediram o dinheiro de volta na mesma hora, o que o levou à prisão por diversas vezes em vários estados do país.
Ponzi faleceu em 1949, no Brasil, sem nada, na miséria, em um abrigo de indigentes.
Dona BrancaConhecida como a “banqueira do povo”, em Portugal, Maria Branca dos Santos oferecia um serviço de poupança com um juros muito mais atraente que aqueles oferecidos pelos bancos.
Em uma época de economia extremamente fraca no país, nos anos 50, o negócio de Dona Branca chamou a atenção e muitas pessoas começaram a deixar todo seu dinheiro com ela, para conseguir a alta taxa de juros no futuro. A fartura de dinheiro em caixa permitiu que ela começasse a fazer empréstimos a juros altíssimos.
No entanto, o dinheiro que ela recebia não era investido e não rendia, sendo que ela oferecia um rendimento de 10% ao mês contra 30% ao ano oferecido pelos bancos. Não tinha como dar certo para sempre, apesar de ter funcionado por três décadas.
Também foi uma investigação de jornal que acabou com seu esquema. Após seus métodos serem investigados e publicados, as pessoas se revoltaram e foram atrás de seu dinheiro de volta. Dona Branca acabou presa e depois faleceu, deixando viva a sua história na novela “A Banqueira do Povo”.
Bernard MadoffNascido em 1938, em Nova York, Madoff foi o presidente de uma sociedade de investimento, fundada em 1960, que levava o seu nome, e foi uma das mais importantes de Wall Street, sendo uma das cinco que impulsionaram o desenvolvimento do Nasdaq, onde trabalhou também como coordenador-chefe do mercado de valores.
Ele operou um sistema piramidal por décadas que movimentou mais de US$ 65 bilhões. Seus crimes iam desde a pirâmide financeira, inspirada no “esquema Ponzi”, até fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro.
Seus crimes foram descobertos não por um jornal, mas sim por um cidadão chamado Harry Markpolos, que estranhou o esquema conseguir pagar rendimentos tão altos aos seus investidores. Após várias denuncias que não deram em nada e não foram provadas por Harry, os próprios filhos de Madoff o levaram à polícia, pois não aguentarem mais ver seu pai pagar bônus milionários a seus investidores sendo que ele estava com dificuldades em pagar as contas de casa.
Em junho de 2009, Madoff foi condenado a 150 anos de prisão em Nova York. Seu filho, Mark Madoff, de 46 anos, se suicidou em 2010, e seu irmão, Peter Madoff, foi condenado o ano passado a 10 anos de prisão por cumplicidade no “esquema Ponzi”.
Desconfie“Tudo que vem fácil, vai fácil. Cabe ao leitor pensar cinco vezes antes de entrar em algo desse tipo. Todo investimento tem riscos, e quanto maior o risco, maior o retorno. Se aparece algo com promessa de altíssimo retorno e baixíssimo risco, desconfie na hora”, concluiu Reinaldo Domingos.

 

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