
A
diretora do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa
defendeu, esta quinta-feira, que a indisciplina nas escolas não deve ser
criminalizada, distinguindo-a de comportamento violento e alertou para a
cultura de violência instalada nas redes sociais.
Para
Maria José Morgado, que falava na conferência 'Não à Violência à
Escola', organizada pela Fundação Pro Dignitate, em Lisboa, a
indisciplina deve ser tratada no âmbito da escola e que só em casos
excecionais o comportamento violento legitima uma intervenção criminal
ou policial.
"Isto exige da parte de magistrados e professores um grande trabalho de bom senso em separar as águas. Não sou defensora da criminalização da indisciplina, porque ficamos com um problema muito sério", disse a procuradora-geral adjunta do Ministério Público, que acrescentou, no entanto, que uma ameaça à vida ou a património justifica "apresentar os jovens à autoridade".
Maria José Morgado referiu-se ainda ao efeito potenciador da violência pela sua mediatização, referindo-se à nova realidade das redes sociais.
"O que há de novo é a difusão da ideia da contestação através das redes sociais transformada numa cultura de violência, de heroísmo dos comportamentos violentos", afirmou.
Sobre a perceção da autoridade, e interrogando-se sobre se o medo deve substituir a pedagogia nas escolas, a magistrada defendeu também que é preciso incuti-la como valor nos jovens.
"Isto exige da parte de magistrados e professores um grande trabalho de bom senso em separar as águas. Não sou defensora da criminalização da indisciplina, porque ficamos com um problema muito sério", disse a procuradora-geral adjunta do Ministério Público, que acrescentou, no entanto, que uma ameaça à vida ou a património justifica "apresentar os jovens à autoridade".
Maria José Morgado referiu-se ainda ao efeito potenciador da violência pela sua mediatização, referindo-se à nova realidade das redes sociais.
"O que há de novo é a difusão da ideia da contestação através das redes sociais transformada numa cultura de violência, de heroísmo dos comportamentos violentos", afirmou.
Sobre a perceção da autoridade, e interrogando-se sobre se o medo deve substituir a pedagogia nas escolas, a magistrada defendeu também que é preciso incuti-la como valor nos jovens.
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