O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
português disse esta quinta-feira, em Tóquio, que Portugal partilha das
mesmas “preocupações” do Japão em relação à Coreia do Norte.
“Obviamente que partilhamos das mesmas preocupações. O
mundo não pode viver nesta desordem permanente e, objectivamente, o
comportamento do regime de Pyongyang não respeita os mínimos elementares
das resoluções das Nações Unidas”, afirmou Paulo Portas após um jantar
com o chefe da diplomacia japonês.
“Tem que haver uma solução pacífica, diplomática, persuasiva para que haja paz e estabilidade nesta região, que é muito importante, nomeadamente para a prosperidade do mundo”, disse.
A Coreia do Norte anunciou na quarta-feira a decisão de cortar a última comunicação directa que mantinha com a Coreia do Sul e que geria o acesso ao complexo industrial comum de Kaesong, sendo que os Estados Unidos já endureceram posições em relação a Pyongyang, em apoio a Seul.
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros português, a “garantia da paz” significa o respeito pelas resoluções da comunidade internacional no sentido de terminar a “ameaça permanente” da Coreia do Norte.
“Não pode ser sentida uma ameaça permanente e chamo a atenção que mesmo a China no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na última resolução, votou a favor”, disse Paulo Portas, que convidou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão a visitar Portugal.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Portas destacou ainda as relações históricas de 470 anos entre Portugal e o Japão afirmando que o passado é “apenas um alicerce” para a “construção de um futuro melhor”.
“Portugal sempre teve uma posição favorável para que houvesse
uma maior aproximação comercial entre a Europa e o Japão porque são das
maiores economias do mundo. Se tiverem mais comércio têm mais
crescimento. Se houver bloqueios de um lado há bloqueios do outro e isso
dá empobrecimento”.
“Desde que se defendam interesses específicos, que é preciso sempre acautelar, é bom que haja mais comércio entre a Europa e o Japão”, disse Paulo Portas que termina na sexta-feira a visita à capital japonesa.
“Tem que haver uma solução pacífica, diplomática, persuasiva para que haja paz e estabilidade nesta região, que é muito importante, nomeadamente para a prosperidade do mundo”, disse.
A Coreia do Norte anunciou na quarta-feira a decisão de cortar a última comunicação directa que mantinha com a Coreia do Sul e que geria o acesso ao complexo industrial comum de Kaesong, sendo que os Estados Unidos já endureceram posições em relação a Pyongyang, em apoio a Seul.
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros português, a “garantia da paz” significa o respeito pelas resoluções da comunidade internacional no sentido de terminar a “ameaça permanente” da Coreia do Norte.
“Não pode ser sentida uma ameaça permanente e chamo a atenção que mesmo a China no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na última resolução, votou a favor”, disse Paulo Portas, que convidou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão a visitar Portugal.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Portas destacou ainda as relações históricas de 470 anos entre Portugal e o Japão afirmando que o passado é “apenas um alicerce” para a “construção de um futuro melhor”.
“As exportações Portugal/Japão, Japão/Portugal, representam
pouco mais de 500 milhões de euros. Podemos fazer muito mais e melhor”,
disse Paulo Portas, que referiu também a posição favorável de Lisboa em
relação ao Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Japão.
“Desde que se defendam interesses específicos, que é preciso sempre acautelar, é bom que haja mais comércio entre a Europa e o Japão”, disse Paulo Portas que termina na sexta-feira a visita à capital japonesa.
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