O labrador Lucano já foi vítima da doença duas vezes; a solução é identificar a “ferida” no início
Ambientes abertos, como sítios, praças e parques bem arborizados são a combinação perfeita para um passeio de fim de tarde com o bichinho de estimação. Esses espaços, porém, por serem mais propícios à proliferação de insetos, escondem um verdadeiro perigo para a saúde dos pets: o berne.
Mais comum nos bovinos, a doença acomete os humanos e têm sido diagnosticada, com frequência, nos cães domésticos.
O contágio, segundo o especialista em doenças parasitárias e professor da Escola de Veterinária da UFMG Paulo Roberto de Oliveira, está relacionado à mudança de hábito dos proprietários dos cães e ao tipo de ambiente onde são criados.
O labrador Lucano, de 8 anos, por exemplo, vive em um sítio na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Ele foi diagnosticado com berne pelo menos duas vezes, segundo Mayre de Souza Rezende, de 45 anos, dona do animal.
“Prevenir, nesse caso, é difícil. A solução é identificar no princípio e tratar corretamente, evitando problemas maiores”, afirma.
Os outros cinco cães de Mayre, que vivem na casa da empresária, em Santa Luzia, também precisaram ser tratados para se verem livres da doença. “O diagnóstico é fácil. É uma ferida muito característica, com secreção”.
O veterinário Paulo Roberto de Oliveira, no entanto, ressalta que não se deve tentar resolver o problema sem a ajuda de um profissional.
“Observe o comportamento do cão, que costuma ficar agitado, com dor e se coçando muito. Mas, jamais tome providências sozinho. Retirar a larva da pele é uma tarefa delicada, que deve ser feita, sempre, por um médico veterinário”, alerta.
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