Se você ainda não conhece o crowdfunding, confira algumas dicas sobre como usar essa prática na educação
A ideia é simples: viabilizar um projeto por meio de pequenas contribuições de outras pessoas
O
crowdfunding (financiamento coletivo, em português)
está se tornando uma prática bastante constante no Brasil e no mundo. A
ideia é simples: viabilizar um projeto por meio de pequenas
contribuições de outras pessoas. Para isso, uma plataforma ajuda o
usuário ou organização a explicar a ideia e a arrecadar os valores
necessários.
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Segundo informações do portal Porvir, o tipo de projeto não importa,
pode ser a gravação de um CD, a publicação de um livro, a montagem de
uma
peça de teatro, a
criação de uma startup,
a produção de um filme ou até mesmo a pintura ou a compra de materiais
para uma escola. Se você deseja utilizar o crowdfunding na educação,
confira algumas dicas.
1. Auxílio nas taxas
Com o ajuda do crowdfunding, os estudantes estão encontrando formas
criativas para financiar seus estudos. Por meio da plataforma
SmartMe,
os alunos podem pedir financiamento para a compra de livros e o
pagamento de taxas de alojamento, alimentação e matrícula de seus
estudos. Em troca da ajuda, eles se comprometem a oferecer algumas
recompensas, como manter a média escolar, realizar trabalho voluntário
em alguma ONG ou até mesmo oferecer serviço relacionado à sua área de
formação.
2. Bolsas universitárias e de ensino médio
Outra opção é a
Education Generation.
Em parceria com outras organizações, ela seleciona excelentes alunos em
condições de vulnerabilidade e dá visibilidade aos seus sonhos
educacionais. Pelo site, o interessado pode ajudar esses alunos a
conseguirem completar o ensino médio ou pagar seus estudos
universitários.
3. Pesquisa científica ou acadêmica
O portal
Microzyra
se dedica exclusivamente a arrecadar dinheiro para pesquisas. O
diferencial da plataforma em relação as demais é que ela não oferece uma
recompensa concreta, apenas compartilha os resultados de suas pesquisas
no site e fornece visibilidade aos investidores.
4. Criação de plataformas
A
GoFundMe é
uma plataforma que ajuda a criar modelos personalizados. Qualquer um
pode entrar e fazer seu site, mas um dos usos frequentes é o
educacional. Por ela, os alunos pedem contribuição para pagarem seus
cursos universitários e professores tentam convencer outros usuários a
financiarem uma viagem pedagógica com seus alunos. No site, cada projeto
fica dividido por tema para facilitar a busca.
5. Ferramenta pedagógica
O financiamento coletivo pode ajudar a angariar fundos para projetos,
como viagens e feiras de ciência. Muitas escolas, especialmente as
públicas, têm orçamento restrito. A iniciativa, em projeto-piloto, fez
parte do
Design for Change,
movimento global que encoraja crianças a mudarem a realidade de onde
vivem usando o design. O financiamento ajudou as crianças a substituir
as tradicionais lixeiras pretas por outras mais divertidas.
6. Projetos para a comunidade
Também é possível usar o crowdfunding em sala de sala para transformar
trabalhos escolares em alternativas que melhorem a vida dos alunos e de
suas famílias. Em vez de fazer um projeto fictício, por que não fazer um
trabalho no bairro, unindo pais e comunidade? Mais do que a arrecadação
do dinheiro, o objetivo é estimular a criatividade dos estudantes sobre
como o uso de recursos financeiros podem melhorar a vida em comunidade.
7. Alunos financiando iniciativas
Em outro modelo, é possível também usar o crowdfunding com foco na
educação cidadã: em vez de pedir ajuda, os estudantes são os apoiadores.
Uma boa forma de trabalhar o tema é a
Kiva.org.
A plataforma angaria financiamento coletivo para ajudar ONGs no mundo
inteiro que atuam no combate à pobreza com famílias em situação de
vulnerabilidade. Ao contribuir para alguma das organizações que fazem da
plataforma, os alunos acompanham o histórico de como seu financiamento
está sendo utilizado para o bem da população.
8. Educação empreendedora
O financiamento coletivo também pode ser voltado para a educação
empreendedora. Em sala de aula, professores podem trabalhar com alunos
de ensino médio sobre os temas como o financiamento coletivo, a
criatividade, o processo de divulgação de sua vida e até mesmo
responsabilidade social.
9. Organização social
Aproveitando o crowdfunding para ajudar o próximo, um grupo de nove
estudantes da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, criou o
ReadySetLaunch.
A organização sem fins lucrativos, dirigida por universitários da
instituição americana atua com estudantes do ensino médio, preparando os
jovens de baixa renda para a universidade.
10. Startup
Outro exemplo é o
Upstart,
startup criada por um grupo de ex-funcionários do Google com o objetivo
de ajudar diversos universitários a realizarem seus sonhos. Na prática,
a empresa detecta o sonho do jovem, e fornece ajuda financeira e
orientação sobre como ir atrás do seu sonho. Assim que os jovens se
formam e são inseridos no mercado, os estudantes recompensam a startup,
que usa o investimento para ajudar novos universitários.
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