Rio Negro no Amazonas
O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do rio
Amazonas, o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior
em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar.
Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica, e também
conecta-se com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia,
onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais
afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés que disputa ser o começo do
rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes na
Colômbia.
Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e a partir dessa união
este último passa a chamar-se rio Amazonas.
O rio Negro é navegável por 720 km acima de sua foz e pode chegar a ter
um mínimo de 1 m de água em tempo de seca, mas há muitos bancos de areia
e outras dificuldades menores.
Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em
distâncias que vão de 32 km até 640 km.
Todo ano, com o degelo nos Andes, e a estação das chuvas na região
Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, alcançando sua máxima
entre os meses de junho e julho. O pico coincide com o "verão
amazônico", e portanto, o nível do rio começa a baixar até meados de
novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia. Em Manaus, a máxima
do Rio Negro vem sendo registrado há mais de cem anos, e há um quadro no
Porto de Manaus com todos os registros históricos, inclusive o da maior
cheia de todos os tempos ocorrido em 2012, alcançando, até 21 de maio
(antes do início da vazante), a cota de 29,87 m acima do nível do mar.
Todos os rios da Bacia Amazônica sofrem o mesmo fenômeno de subidas e
baixas em seus níveis, comandados pelos dois maiores rios: Rio Negro e
Rio Solimões (que ao se encontrarem abaixo da cidade de Manaus, formam o
Rio Amazonas).
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