Mas para que o marketing seja realmente “direto” e eficiente, temos que ter o suporte de uma ferramenta preciosa chamada Banco de Dados. O ideal é que cada empresa crie a sua própria ferramenta baseada nas informações dos clientes que são mais relevantes para o seu negócio. Na ação acima, três informações foram essenciais: Nome do cliente, email e data de aniversário.
Por exemplo, a integração de um excelente banco de dados com o sistema de serviços de uma instituição financeira promove maior eficiência na oferta de produtos. Quando um gerente de relacionamento entra em contato com seu cliente, sabendo que ele acabou de comprar um carro, que sua esposa está abrindo uma loja de chocolates e que seu filho completou 17 anos, essas informações sugerem algumas possibilidades. Seguro para autos, empréstimo para pequenas empresas e cartão de crédito para universitários podem ser alguns serviços necessários para o cliente e oportunidades para o gerente.
Essa é a verdadeira proposta do Marketing Direto, e não aquela ligação chata, recebida às 8hs da manhã de um domingo, oferecendo um produto ou serviço que não termos interesse.
Mas como as Redes Sociais e o Mobile entram nessa história?
As grandes redes sociais são uma grande fonte de segmentação para o Marketing. O Facebook, atual líder no segmento, conta com informações preciosas sobre seus usuários em seu potente Banco de Dados. Quando uma empresa pensa em anunciar um produto no Facebook, é possível direcioná-lo através das informações cadastrais dos usuários, como profissão, formação, empresa em que trabalha, cidade e até mesmo status de relacionamento. Imagine uma floricultura, nos dias que precederam o Valentine’s Day, direcionando seus anúncios para usuários no Facebook com status de relacionamento “diferente de solteiro”.
O Google, outro gigante da internet, também fornece aos anunciantes alternativas parecidas para segmentar o público através do Google Analytics e Adwords.
No entanto, essas são algumas formas de
focar seus esforços em um target com maior probabilidade de resultados,
tendo seu retorno sobre investimento (ROI) mais confiável do que outros
meios.
Mobile Marketing e Marketing Direto – One to one.O Marketing direto tradicional usava como canais: malas diretas, distribuição de catálogos, telemarketing e tele-vendas. Com o surgimento da internet e dos canais de comunicação que essa ferramenta suporta, fomos bombardeados (e somos até hoje) por emails marketing.
Os anunciantes perceberam que os celulares também poderiam compor o mix entre os canais de comunicação em uma estratégia de marketing direto. Foi então que conhecemos os anúncios por SMS. Muito usado pelas próprias operadoras de telefonia para divulgação de um produto ou serviço, promoções e notificações para seus usuários. Porém essa prática, assim como algumas outras já citadas, podem ser vistas como invasivas e não agradar o público. Por isso, é sempre recomendado que as empresas só utilizem o marketing direto quando tiverem o aval do consumidor. Caso contrário pode não ser um “investimento”.
“Uma imagem vale mais que mil palavras”
O envio de anúncios por SMS é limitado a 160 caracteres, e muitas vezes as pessoas ficam desinteressadas na mensagem por não ter um aspecto atraente. Porém, com o mercado crescente dos smartphones isso mudou. Aos poucos o SMS está sendo substituído pelo RMM (rich media messaging). Esse sistema oferece anúncios e mensagens melhor produzidos e de maior receptividade pelo público. A tendência disponibiliza vídeos, imagens, texto e links em seu conteúdo, sendo mais dinâmica e atrativa para o público. Como pode ser visto no vídeo acima da empresa Adsmobi.
O Mobile Marketing e as Redes Sociais podem ser trabalhados em conjunto agregando maior valor à comunicação e favorecendo os objetivos do Marketing Direto. Além do RMM, outra estratégia que está sendo implementada pelas grandes empresas, é o desenvolvimento de aplicativos (Apps). Através deles é possível conhecer mais a fundo seu cliente, montar um banco de dados bem segmentado e manter um relacionamento próximo e menos invasivo com seu público.
Estamos a caminho de ter uma comunicação dirigida para cada pessoa (one to one). Algumas empresas já conseguem traçar estratégias com esse grau de fragmentação. É questão de tempo até que sejamos tratados como indivíduos e não mais como uma casta ou pertencente a um grupo. Afinal, segmentação também é uma forma de generalizar.
Fontes e mais informações: Abemd, Adsmobi, DM News, Facebook, Google, Microsoft Advertising e Meio e Mensagem.
Por Victor Melo, Assistente de Comunicação e Marketing
PR Newswire
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