O trabalho de monitoramento em mídias sociais não é tarefa fácil. É necessário muito estudo e planejamento para desempenhar um trabalho bem feito e com seriedade.
Isso sem contar no trabalho de atendimento ao cliente nas mídias sociais, ou SAC 2.0. Aliás, temos um artigo quentinho sobre como fazer o atendimento em mídias sociais NÃO dar errado.
1° O porque de se planejar
O planejamento é, sem dúvidas, a parte mais importante do monitoramento. É através dele que você irá traçar metas e objetivos do processo de trabalho, definir quais palavras-chave você irá monitorar, escolher o software de monitoramento, definir equipe de monitoramento, etc.2° Tipos de monitoramento que existem e qual executar
Existem dois tipos de monitoramento: o pleno e o parcial.O parcial se limita apenas a etapa inicial do monitoramento. É recomendado para: monitoramento pessoal (monitorar o que falam de você), para empresas que estão sem grana para investir em um software, exploração inicial de um projeto de mensuração (definir as palavras-chave para configurar no software pleno).
Já o pleno é feito por softwares de monitoramento que além de analisar os dados, coletam, armazenam e permitem outra infinidade de funções com esses dados. O pleno deve ser realizado por qualquer empresa que deseje ter dados concretos, armazenados e organizados do monitoramento.
3ª Definição de palavras-chave para monitorar
A escolha de palavras-chave vai depender do seu planejamento, mas há uma questão que quero ressaltar, que são os erros gramaticais dos usuários dessas mídias. Por exemplo, se a sua empresa tem o nome de “Clika Aki” é muito provável que os usuários se refiram a sua marca com variações diferentes como “Clica Aki, Clika Aqui, Clica Aqui’, etc. Por isso deve-se ter critério ao refinar essas palavras-chave afim de não perder um possível comentário da sua empresa por conta de um erro ortográfico.Mas nem sempre o monitoramento é feito somente para o nome da sua marca. Ele pode ser usada também no planejamento de lançamento de um novo produto. Por exemplo: você é fabricante de calçados e quer lançar uma linha que atenda certas necessidades que outros calçados não atendem. A partir do monitoramento dessas mídias, você pode ter insights valiosos sobre dificuldades e reclamações sobre produtos já existentes e também desejos e anseios que eles gostariam de poder usufruir com um novoo calçado.
4º A escolha da ferramenta
Antes de se pensar na ferramenta, vale relembrar que essa decisão é apenas uma das tomadas de decisões da etapa de monitoramento. Sem um planejamento, não será possível exercer um bom trabalho, por mais cara e completa que seja a ferramenta. Antes de escolher a ferramenta, é necessário se fazer algumas perguntas:Com relação ao custo
> O valor aumenta com o número de ambientes monitorados?> Qual o limite de menções a serem coletadas em cada plano?
> É possível realizar monitoramento em redes distintas sem elevar o custo?
Com relação à coleta e ambientes
> O software contempla ambientes que irei utilizar no meu projeto de monitoria?> É permitido segmentar por diferentes línguas?
Dos recursos
> A interface é amigável?> O software gera gráfico? E os dados, ele exporta?
Outro fator bastante relevante é o bom atendimento. Afinal com o tempo irão surgir algumas dúvidas sobre a utilização do software e você terá que resolver com a equipe de atendimento da ferramenta.
5º Formação da equipe
É necessário atribuir diferentes funções e tarefas aos membros da equipe no processo de monitoramento. Seria recomendável se a equipe fosse separada em três subgrupos:1 – Equipe de configuração e caracterização do software;
2 – Equipe de produção de conteúdo e relacionamento;
3 – Equipe de processamento de dados e relatórios.
As dicas acima são apenas 5 das inúmeras das quais achei mais relevantes para o início de uma campanha de monitoramento. Quem quiser ter mais insights sobre monitoramento, pode visitar o site da PaperCliQ que aliás, quero atribuir os créditos como fonte de referência para esse artigo.
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