Medida seria estímulo para recuperar áreas atingidas por tsunami, diz Abe
O premiê japonês Shinzo Abe durante visita à província de Fukushima
(AFP)
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"A reconstrução será dura sem uma fonte barata e estável de energia', afirmou Abe durante sua visita neste domingo à província de Fukushima, onde fica a usina de Daiichi, epicentro da crise nuclear. O Japão, que só mantém em operação dois de seus mais de 50 reatores nucleares, aumentou substancialmente a importação de hidrocarbonetos para poder alimentar as centrais térmicas e garantir o fornecimento de energia elétrica, após o fechamento das usinas nucleares, que forneciam 30% da energia do país antes do acidente.
No entanto, Abe condicionou a reabertura das usinas nucleares à sua confiabilidade. 'Vou tomar uma decisão após avaliar a segurança', afirmou. Também disse que espera tomar 'uma decisão global' com base em todas as condições. A ideia de Abe é "dissipar os rumores prejudiciais" sobre a situação do país após o acidente em Fukushima, o pior desde Chernobyl em 1986, antes de estudar a reabertura das usinas nucleares e, assim, reduzir a enorme despesa das importações de energia.
Em sua visita a Fukushima, a segunda desde que assumiu o poder em dezembro, o primeiro-ministro foi à cidade agrícola de Koriyama, onde existe uma grande preocupação social com a contaminação radioativa de alimentos e plantações. Também foi à cidade de Tomioka e à região comercial de Namie, dentro da zona de exclusão decretada pelo governo no entrono da usina de Fukushima, onde prometeu acelerar a reconstrução.
Em sua viagem anterior a Fukushima, Abe comentou pela primeira vez a possibilidade de reativar as usinas nucleares do país e não descartou a construção de novos reatores, apesar da preocupação de grande parte da sociedade e dos protestos dos movimentos antinucleares.
(Com agência EFE)
Abe propõe reativar usinas nucleares no Japão para estimular reconstrução
Tóquio, 25 mar (EFE).- O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, sugeriu novamente neste domingo que o país retome a produção de energia nuclear com a intenção de impulsionar a reconstrução das regiões devastadas pelo tsunami de 2011, em uma decisão que tomará após garantir a segurança das centrais nucleares. "A reconstrução será dura sem uma fonte barata e estável de energia", afirmou Abe durante sua visita ontem à província de Fukushima, onde fica a usina de Daiichi, epicentro da crise nuclear, informou hoje o jornal "Nikkei". O Japão, que só mantém em operação dois de seus mais de 50 reatores nucleares, aumentou substancialmente a importação de hidrocarbonetos para poder alimentar as centrais térmicas e garantir o fornecimento de energia elétrica, após o fechamento das usinas nucleares, que forneciam 30% da energia do país antes do acidente. No entanto, Abe condicionou a reabertura das usinas nucleares à sua confiabilidade. "Vou tomar uma decisão após avaliar a segurança", afirmou. Também disse que espera tomar "uma decisão global" com base em todas as condições. A ideia de Abe é "dissipar os rumores prejudiciais" sobre a situação do país após o acidente em Fukushima, o pior desde Chernobyl em 1986, antes de estudar a reabertura das usinas nucleares e, assim, reduzir a enorme despesa das importações de energia. Em sua visita a Fukushima, a segunda desde que assumiu o poder em dezembro, o primeiro-ministro foi à cidade agrícola de Koriyama, onde existe uma grande preocupação social com a contaminação radioativa de alimentos e plantações, detalhou o "Nikkei". Também foi à cidade de Tomioka e à região comercial de Namie, dentro da zona de exclusão decretada pelo governo no entrono da usina de Fukushima, onde prometeu acelerar a reconstrução. Em sua viagem anterior a Fukushima em dezembro, Abe comentou pela primeira vez a possibilidade de reativar as usinas nucleares do país e não descartou a construção de novos reatores, apesar da preocupação de grande parte da sociedade e dos protestos dos movimentos antinucleares. EFE jpf/rpr
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