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domingo, 1 de março de 2015

Com o advento das redes sociais, cresce o número de denúncias de maus-tratos a animais

No Rio, mais de 70% das ocorrências feitas na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente dizem respeito a este tipo de delito. Em São Paulo, quase metade das investigações feitas pela especializada são referentes a agressões a bichos.

Cães e gatos são os principais alvos de maus-tratos. Na fotos, bichinhos de estimação de Janaína e Laís (Crédito: Mariana Borges / CBN)

A universitária Janaína Günter ama animais. Dona de quatro gatos, todos resgatados na rua, ela não mede esforços para socorrer bichanos em situação de abandono. Até hoje ela lembra o primeiro resgate, o de Branquinha, de oito anos, que foi encontrada às margens de uma avenida da Zona Oeste do Rio.
'Há mais mais ou menos uns sete anos eu adotei meu primeiro bichinho, que foi um gato. Esse primeiro, a gente pegou porque estava numa gaiolinha e a gente se apaixonou. Um outro a gente pegou porque uma das patinhas traseira era atrofiada. Tem uma outra que meu tio era dono e jogou fora. Aí, pegamos.'
Além dos gatos, Janaína também é dona de um bassê, muitas vezes rejeitado até encontrar um lar. A universitária ainda ajuda outros cães, encontrando famílias para eles.
A jornalista Laís Fernandes costuma fazer o mesmo. Após adotar uma cadela que teve o rabo mutilado, ela passou a usar as redes sociais para buscar donos para animais de rua. Quem vê a vira-lata Branquinha hoje nem imagina os maus bocados pelos quais passou. Ela era alimentada e recebia carinho da vizinhança. Um dia, sumiu. Quando reapareceu, ferida, Laís assumiu a responsabilidade de cuidar da cadela.
'Minha mãe viu ela na rua, me ligou e falou assim: 'Laís, Branquinha está sem rabo'. Aí eu falei: 'a gente vai pegar e vai cuidar. Eu não tenho dinheiro, mas vou pedir ajuda às pessoas'.'
Uma vaquinha feita por uma rede social ajudou a cobrir as despesas do veterinário. A internet foi responsável também por trazer à tona, há duas semanas, o caso de animais que sofriam maus tratos na Região Serrana do Rio. Fotos feitas em um sítio em Teresópolis mostraram dezenas de cães em pequenas caixas, com fome, sem água e se alimentando das próprias fezes. O caso foi denunciado ao Ministério Público.
No início de fevereiro, um vídeo postado também em uma rede social causou revolta. O empresário carioca Rafael Hermida foi flagrado espancando duas cadelas. O MP também interviu e propôs que ele prestasse serviços no canil da Polícia Civil do Rio. Além de limpar o espaço, ele também teria que pagar cinco mil reais para compra de ração.
O presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB Rio, Reynaldo Velloso, defende este tipo de atuação do MP. Para ele, a legislação prevê penas muito brandas.
'Nesses casos, em que tem uma comoção social, a gente entende que tem que ter uma ação de dano moral coletivo, que é uma ação pecuniária, em dinheiro. E isso aí pode ser revertido depois em um fundo ambiental, um fundo animal.'
A procuradora de Curitiba Camila Caneparo defende que mais do que o endurecimento de penas, é preciso investir em educação. Ela acompanhou a aplicação de uma política pública local que integra diversas secretarias municipais na luta contra os maus-tratos: a Rede de Defesa e Proteção Animal.
'A questão é respeitar. Não é preciso gostar, nem muitas vezes ter. Mas no mínimo [é preciso] respeito e não pegar o animal e abandoná-lo e nem maltratá-lo, porque isso sim é abominável.'
Segundo o Núcleo de Repressão aos Maus-tratos de Animais do Rio, o número de denúncias cresceu 300% em seis meses. Hoje, mais de 70% das ocorrências feitas na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente dizem respeito a este tipo de delito. Em São Paulo, quase metade das investigações feitas pela Delegacia de Maus Tratos a Animais e demais infrações contra o Meio Ambiente são referentes a agressões a bichos.
O veterinário Roberto Teixeira explica que é possível perceber uma mudança no comportamento dos animais que são agredidos.
'Assim como uma criança, os animais começam a manifestar alguma alteração de comportamento e medo extremo: era uma animal que brincava, que se relacionava bem com todo mundo, não tinha medo de visitas. E ele passa a ser um animal extremamamente apavorado,. [Quando] chega perto de determinadas pessoas, urina. Não quer brincar.'
Prestes a completar 72 anos, a Suipa, Sociedade União Internacional Protetora dos Animais, no Rio, é pioneira no cuidado a animais abandonados. Mais de 4500 bichos, entre gatos, cães e cavalos, vivem no abrigo. Quem quer adotar um animal de estimação, além de levar documentos, precisa comprovar que gosta e quer cuidar do bicho para passar pelo crivo da instituição.

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