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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Lembra deles? Lista mostra técnicos famosos que estão fora da elite

Motivos vão desde aposentadoria e problemas de saúde até preconceito por causa da idade, aumento da concorrência e propostas pouco atraentes por parte dos clubes

 

Os nomes ainda estão na ponta da língua do torcedor, e a extensa lista de títulos faz peso nos currículos, mas não adianta procurar na beira do campo. Eles não estão mais lá. Técnicos que até pouco tempo atrás passeavam à vontade na elite do futebol brasileiro hoje estão afastado dos gramados – ou pelo menos dos times de maior expressão. Os motivos são os mais variados: problemas de saúde, aposentadoria forçada, aumento da concorrência, propostas pouco atraentes e até preconceito por causa da idade. Difícil encontrar um amante do futebol que não se lembre de nomes como Leão, Jair Pereira, Evaristo, Carpegiani, Espinosa e até o Papai Joel Santana. Mas por onde eles andam? Na lista a seguir, o GloboEsporte.com faz um mapa dos treinadores famosos que estão fora das equipes grandes.
andrade
Andrade Flamengo (Foto: Vipcomm)Andrade dirige atualmente o São João da Barra, da Série B do Campeonato Carioca (Foto: Vipcomm)
Volante que sabia o que fazer quando estava com a bola nos pés, Andrade esteve presente nas principais conquistas do Flamengo na década de 80, como a Taça Libertadores e o Mundial de Clubes de 1981. Já como treinador, ele foi um dos principais responsáveis pelo título do Campeonato Brasileiro de 2009. Após a eliminação na Libertadores de 2010, Andrade foi demitido e não teve mais espaço em nenhum time grande. Desde dezembro do ano passado, Andrade está no São João da Barra, clube que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Carioca. Segundo ele, independente do tamanho do clube, a adrenalina e as cobranças por resultados são sempre as mesmas, pois todo treinador quer atingir os seus objetivos e levar o time às conquistas. Além de fazer uma crítica à maioria dos profissionais que trabalha atualmente nas divisões de base, Andrade afirma que, apesar do aumento da concorrência, muitos técnicos, sobretudo os mais jovens, estão despreparados.

- Hoje em dia, as divisões de base fazem um trabalho de educação física. Os profissionais não têm nenhuma experiência no futebol. A chegada de novos treinadores aumenta a concorrência no mercado, mas muitos desses técnicos ainda não estão devidamente preparados e sentem dificuldades. Hoje quando o jogador de futebol 'pendura a chuteira' já vislumbra uma carreira de dirigente ou treinador e começa a fazer cursos. Mas é preciso não queimar etapas. Antes de dirigir o time profissional de um clube grande é preciso passar por equipes de menos investimento, trabalhar com as categorias de base e atuar como auxiliar para acumular experiência e aprendizado.
antônio lopes
Antonio Lopes, diretor do Atlético-PR (Foto: Fernando Freire)Lopes atualmente ocupa o cargo de gerente de futebol do Atlético-PR (Foto: Fernando Freire)
Antônio Lopes teve uma curta carreira como jogador, com passagens sem muito destaque por Olaria e Bonsucesso. Como não foi aproveitado pelos seus técnicos resolveu se dedicar aos estudos. Antes de virar um dos principais técnicos do futebol brasileiro, ele foi detetive e delegado, que por sinal é o seu apelido. Lopes dirigiu grandes clubes do futebol brasileiro como Flamengo, Fluminense, Santos e Cruzeiro. No entanto, o auge da sua carreira foi no Vasco. Lá, ele conquistou vários títulos como o Brasileiro de 1997, a Libertadores de 1998 e o Torneio Rio São Paulo de 1999. Lopes também foi campeão da Copa do Brasil pelo Internacional, em 1992, e do Brasileiro de 2005 pelo Corinthians. Já no Atlético-PR foi vice-campeão da Libertadores, em 2005. Na Seleção participou da conquista do penta em 2002 como coordenador técnico de Felipão. Ele trabalhou ainda em clubes do exterior e treinou as seleções do Kuwait e Costa do Marfim. Após deixar o comando técnico do Atlético-PR em 2011, Lopes optou por seguir a carreira de gestor. Fez curso e ao se formar recebeu um convite do presidente Celso Petraglia para ser gerente de futebol do Furacão, cargo que ocupa até hoje.

- Não penso em voltar ao banco de reservas, pois me programei para isso no final de 2011. Queria continuar no futebol, não como treinador, mas sim como gestor. Achava que deveria abrir espaço para novos profissionais, entre eles o meu filho. Fiz um curso ao longo do ano de 2012. Quando me formei, o Petraglia me chamou para assumir a gestão de futebol do Atlético-PR. Neste período recebi vários convites para para comandar clubes dentro e fora do país, mas recusei. Não sinto falta. Também recebi uma proposta para ser gestor. Tem bons garotos que estão aparecendo. Toda transição é difícil e com os treinadores não seria diferente, mas com a experiência eles vão ganhando espaço e conquistando títulos, que é o que marca a vida de um técnico.
candinho
Candinho Portuguesa (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Candinho se destacou no Brasileiro de 1996 pela Lusa (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
Seu nome é José Cândido Sotto Maior, mas foi como Candinho que ele ficou mais conhecido no futebol brasileiro. Ex-zagueiro do Palmeiras, ele virou técnico após sofrer uma grave fratura que o obrigou a abandonar precocemente os gramados. Candinho treinou grandes clubes como Corinthians, Flamengo, Grêmio e Fluminense, mas foi na Portuguesa que ele se destacou ao conquistar o vice-campeonato brasileiro de 1996 com uma equipe que contava com jogadores como Zé Roberto e Rodrigo Fabri. Na Seleção foi auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo entre 1998 e 2000. Após a saída do treinador, ele comandou interinamente o time do Brasil em apenas um jogo, na goleada por 6 a 0 sobre a Venezuela, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa de 2002. Em 2012, Candinho assumiu a gerência de futebol da Lusa, permanecendo no cargo até julho de 2013, quando pediu demissão por atraso no pagamento dos salários do elenco, entre outros problemas, e resolveu se aposentar.

- Deixa os mais novos trabalharem. Tenho muitos anos de estrada. Trabalhei dois anos na Seleção com o Luxemburgo. Classifiquei a Arábia Saudita para o Mundial de 1994. Não tenho mais paciência para aturar dirigentes e jogadores ruins.
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Carbone Guarani (Foto: Junior Lago/Futura Press)Carbone foi campeão carioca em 1983 pelo Fluminense (Foto: Junior Lago/Futura Press)
Carbone foi tetracampeão gaúcho pelo Internacional entre os anos de 1969 e 1972 atuando como volante. Ele também passou por clubes como Grêmio e Botafogo. Como treinador conquistou o Campeonato Carioca de 1983 com o Fluminense. Conhecido no mundo árabe, o último clube dirigido por ele foi o Al Merreich, do Sudão, em 2011. No final de 2012, ele foi convidado para ser comentarista de uma rádio de Campinas, função que exerceu até este mês, quando a emissora parou com as transmissões esportivas. Mesmo com tantos anos de experiência, Carbone admite que um técnico só consegue bons resultados se tiver um bom time. Aos 68 anos, ele continua aberto a propostas do Brasil e, sobretudo, do exterior, seja para atuar como treinador ou como comentarista. Até mesmo a possibilidade de trabalhar com as divisões de base não é descartada.

- Eu prefiro trabalhar no exterior, pois já levei muito calote. Antes só os times pequenos deviam. Agora quase todos os grandes clubes estão endividados. Em 1997 entrei com uma ação contra o Fluminense, mas só fui receber em 2007 após a venda do Marcelo para o Real Madrid. Mesmo assim, eu não descarto nada. Tudo vai depender da proposta. Todo treinador em início de carreira quer dirigir um time grande, mas ele dificilmente terá sucesso se não tiver um time competitivo. Em algumas situações, a gente até consegue tirar leite de pedra com a nossa experiência, mas é muito raro. Às vezes me dá vontade de trabalhar com as categorias de base, pois a garotada está muito mal formada em fundamentos básicos como passe, drible e chutes de longa distância.
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Carlinhos ex-treinador do Flamengo  (Foto: Globoesporte.com)Carlinhos é um dos técnicos mais vencedores da história do Flamengo (Foto: Globoesporte.com)
Carlinhos foi um dos grandes meias do futebol brasileiro. Seu toque de bola era tão refinado que ele ficou conhecido como Violino. Atuando pelo Flamengo entre os anos de 1958 e 1969, Carlinhos conquistou o Campeonato Carioca em 1963 e 1965, além do Torneio Rio-São Paulo de 1961. Foi um dos poucos jogadores a ganhar o troféu Belfort Duarte por nunca ter sido expulso. Carlinhos está na história do Flamengo também como um dos técnicos mais vitoriosos do clube. Com ele no comando, o time ganhou dois Brasileiros (1987 e 1992), três Cariocas (1991, 1999 e 2000) e uma Copa Marcosul (1999). Mesmo com tantos títulos, ele não dirigiu outros times grandes do futebol brasileiro. Nos últimos anos, Aos 76 anos, Carlinhos vem enfrentando alguns problemas de saúde, principalmente no sistema circulatório. Ele teve uma parte do dedão do pé amputada e apresenta dificuldade de locomoção. Segundo pessoas próximas, ele conversa, está lúcido, mas às vezes apresenta alguns lapsos de memória.
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Emerson Leão (Foto: Reprodução/SporTV)Técnico Emerson Leão conquistou o Brasileiro de 2002 pelo Santos (Foto: Reprodução/SporTV)
Além de ter integrado o elenco da Seleção que conquistou o tricampeonato na Copa do México em 1970, o goleiro Emerson Leão é um dos grandes nomes da história do Palmeiras, clube pelo qual conquistou três brasileiros entre os anos de 1969 e 1973. Ele também tem no seu currículo passagens vitoriosas por times como Grêmio e Corinthians. Como treinador, seu título mais importante foi o Campeonato Brasileiro de 2002 pelo Santos. Antes, ele já tinha conquistado a Copa Conmebol duas vezes: em 1997, pelo Atlético-MG, e em 1998 com o próprio Peixe. Defensor do futebol arte que privilegia a técnica e, quando necessário, a individualidade, Leão critica o futebol força praticado atualmente. Segundo ele, o futebol que encanta se faz treinando com a bola e não nas academias de musculação. Desde que deixou o São Caetano, em 2012, Leão não assumiu mais nenhum clube, pois nenhum convite lhe motivou.

- Tenho recebido propostas de clubes brasileiros e estrangeiros, mas nada que me seduza. Estou com 50 anos de futebol e 64 de idade. Com o passar do tempo, você se decepciona e passa a ser mais seletivo, ou seja, o técnico só aceita dirigir um time quando a proposta é muita sedutora. Hoje muita gente manda nos clubes: empresário, presidente, conselheiro e se bobear até pastor. Se sobrar um tempo ou espaço aí vem o treinador. Atualmente não é preciso ter competência, mas sim, ser amigo de quem manda. É mais fácil tirar o técnico do que dividir as responsabilidades. Por isso estamos vendo mais uma vez um campeonato (Brasileiro) que ainda mal começou com vários técnicos já demitidos. E o nível técnico cai cada vez mais. Ao contrário dos mais velhos que conhecem futebol porque viveram dentro do campo, os novos dirigentes querem fazer futebol pela internet.
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Ernesto Paulo, técnico da seleção pré-olímpica de 1991 (Foto: Reprodução SporTV)Ernesto Paulo treinou a Seleção Brasileira no pré-olímpico de 1991 (Foto: Reprodução SporTV)
Ernesto Paulo comandou o time do Flamengo campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1990. Ele também dirigiu a Seleção Brasileira em 1991 na derrota para o País de Gales por 1 a 0, num amistoso realizado após a saída do então treinador Paulo Roberto Falcão. Na sequência foi técnico do Brasil no Pré-Olímpico de 1991, mas não conseguiu a classificação para as Olimpíadas de Barcelona. No início de 2014, Ernesto Paulo chegou a assumir o América, mas por conta de divergências políticas no clube acabou pedindo demissão na terceira rodada da Série B do Campeonato Carioca. Atualmente, ele analisa uma proposta do futebol português para dirigir o União da Madeira, da Segunda Divisão. Ernesto também foi sondado por um clube da Primeira Divisão portuguesa, mas prefere não revelar o nome. Além das Séries A e B do Brasileiro, ele procura acompanhar as partidas das Séries B e C do Carioca visando possíveis indicações de jogadores para clubes. Caso fosse convidado para comandar o time profissional ou as categorias de base de um clube grande, ele analisaria a proposta com muito carinho, pois não vê muitos profissionais preparados para exercer esta função.  

- Você não vê treinadores com formação e bagagem suficientes para dirigir uma equipe nem ajudar na revelação de novos jogadores. Hoje o que prevalece é a palavra dos dirigentes e empresários. O interesse maior não é formar um jogador para montar uma equipe competitiva e vencedora, mas sim, colocar o jogador no mercado para vender futuramente. É preciso ter técnicos competentes nas categorias de base e não apenas no profissional. Perdi um pré-olímpico em 1991, mas revelei para o Brasil três campeões do mundo: Cafu, Márcio Santos e Roberto Carlos. Isto sem falar no Junior Baiano, vice na Copa de 1998.
evaristo de macedo
Evaristo de Macedo (Foto: Reprodução SporTV)Evaristo foi campeão brasileiro em 1988 e se aposentou em 2008 (Foto: Reprodução SporTV)
Evaristo de Macedo fez muito sucesso nos clubes onde jogou. No Flamengo, ele foi tricampeão carioca (1953, 1954 e 1955). Já na Espanha foi ídolo tanto de Barcelona como de Real Madrid, conquistando vários títulos pelos dois times. No total foram cinco campeonatos espanhóis (1959, 1960, 1963, 1964 e 1965) e três Copas da Uefa (1958, 1959 e 1960). Sua passagem pela Seleção não teve muito destaque, mas é o único jogador a ter marcado cinco gols numa única partida. Como treinador dirigiu grandes clubes como Flamengo, Corinthians e Vasco. Dentre os seus principais títulos estão o Brasileiro de 1988, pelo Bahia, e a Copa do Brasil de 1997, pelo Grêmio. O último clube dirigido por ele foi o Atlético-PR em 2007. Ele também comandou a Seleção Brasileira (1985) e as seleções do Iraque (1986) e do Qatar (1992). Evaristo atualmente está aposentado e apenas cuida dos seus negócios. Na sua opinião, a falta de vivência como jogador atrapalha muitos treinadores.

- Em 2008 tive que colocar uma prótese no joelho esquerdo que me fez perder um pouco do movimento. Podia andar normalmente e até correr num ritmo mais devagar, mas como não dava para exercer a profissão como gostava resolvi parar. Até bem pouco tempo, os treinadores mais conhecidos tinham sido grandes jogadores. Hoje em dia tem técnico que nunca foi jogador. Falta vivência de campo para estes treinadores e isso muitas vezes atrapalha, pois ao se tornar técnico você cria uma imagem junto ao jogador daquilo que você representou. Eles (técnicos que não foram jogadores) têm conhecimento, se prepararam, fizeram cursos, se formaram em educação física. No entanto, o jogador vê neles um professor e não um ex-jogador que virou treinador. A renovação está se processando, mas os treinadores que estão em evidência atualmente são justamente aqueles que tiveram vivência como jogador. É o caso do Muricy, no São Paulo, do Cristóvão, no Fluminense, do Marcelo Oliveira, no Cruzeiro, e do Abel, no Inter. São ex-jogadores que deram prosseguimento à sua vida esportiva.
hélio dos anjos
helio dos anjos treinador sport (Foto: Divulgação / Site oficial do Sport)Hélio dos Anjos já treinou Goiás, Vasco e Sport (Foto: Divulgação / Site oficial do Sport)
Hélio dos Anjos foi goleiro de clubes como Flamengo, Cruzeiro e América-MG. Como treinador, ele é conhecido por suas opiniões fortes, contundentes e muitas vezes polêmicas, além do rigor com que cobra a disciplina dos seus jogadores. Com passagens por clubes como Goiás, Sport, Vasco, Vitória e Bahia, Hélio está parado há oito meses. Após sair do Fortaleza em setembro do ano passado optou por não trabalhar em nenhum clube esperando que no início desta temporada fosse surgir alguma proposta interessante. Conversou com o Criciúma na época da contratação do Caio Jr, mas não fechou. Na sequência recebeu sondagens de alguns times da Série B. No entanto, as conversas não evoluíram. Embora considere a renovação dos técnicos um processo natural, Hélio dos Anjos acha que tem muitos técnicos bons fora do mercado. 

- Um dia eu comecei. Então vejo esta renovação com muita naturalidade. A única coisa que eu não aceito, independente da profissão, é dizer que tal profissional está ultrapassado. Todo mundo tem que ter oportunidade, mas hoje em dia temos grandes treinadores fora do mercado. Para se chegar a um time de Primeira Divisão atualmente está mais fácil. Tudo é muito rápido. Ao mesmo tempo para alguém se firmar no mercado atualmente acaba sendo mais difícil, pois é necessário apresentar bons resultados constantemente. Antes de comandar o meu primeiro time de Série A do Brasileiro, o Goiás em 1995, tive que ser campeão estadual em clubes como Vitória e Remo. Isso sem falar que na época que o Campeonato Paulista era muito mais difícil consegui levar Santo André (1993) e XV de Piracicaba (1994) para a Primeira Divisão do Estadual.
jair pereira
Jair Pereira Ceará  (Foto: LC Moreira/Futura Press)Jair Pereira foi campeão em vários clubes do Brasil e no exterior (Foto: LC Moreira/Futura Press)
Ex-meia do Vasco, clube pelo qual conquistou o Brasileiro de 1974, Jair tem uma carreira de muitos títulos como treinador tanto no Brasil como no exterior. Entre os principais podemos destacar a Copa do Brasil de 1990 pelo Flamengo, o bicampeonato da Supercopa pelo Cruzeiro em 1992 e 1993 com o Cruzeiro, o Campeonato Carioca de 1994 com o Vasco e a Copa do Rei da Espanha pelo Atlético de Madrid na temporada 1991-1992. Apesar de tantas conquistas, Jair está afastado do mercado. O último clube dirigido por ele foi o Itumbiara-GO, em 2009. Pouco depois trabalhou como gestor no Operário-PR. Atualmente, Jair é diretor técnico de uma empresa que agencia jogadores de futebol nas categorias de base. Segundo ele, muitos técnicos vitoriosos estão esquecidos.   

- Assim como eu, outros técnicos com ótimos currículos também estão fora do mercado. Eu sou treinador formado, dou palestras, tenho vários títulos, mas estou sem clube. Quando você tem experiência, o pessoal acha que você está velho. Todo mundo tem direito de trabalhar, mas não se pode esquecer os treinadores que foram campeões várias vezes. Tenho recebido propostas do exterior, mas quero ficar no Brasil. O problema é que aqui no país as propostas que recebo não têm um projeto legal. Se recebesse uma proposta legal treinaria uma equipe grande sem problema, pois acho que ainda tenho condições e conhecimento para transmitir. No futebol é preciso que o jogador use a sua técnica e habilidade. Temos que resgatar isso nas divisões de base. Temos inúmeros treinadores campeões por vários clubes que poderiam ajudar com sua experiência e conhecimento nas categorias de base, mas estão esquecidos e largados por aí.
joel santana
Joel Santana SporTV News (Foto: Divulgação SporTV)Joel Santana conquistou títulos pelos quatro grandes clubes do Rio (Foto: Divulgação SporTV)
Antes de virar técnico, Joel Santana não teve uma carreira de muito destaque atuando como zagueiro de clubes como o Vasco e o América-RN. Irreverente e carismático, ele ganhou fama no Rio de Janeiro por conquistar o Estadual treinando os quatro clubes grandes - Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. Como se não bastasse, Joel ainda comandou o Gigante da Colina nos títulos do Brasileiro e da Copa Mercosul de 2000. Tamanho sucesso lhe rendeu o apelido de Rei do Rio. Ele também conquistou o Campeonato Baiano tanto pelo Bahia como pelo Vitória. Outros times importantes do futebol brasileiro como Corinthians, Cruzeiro e Internacional foram dirigidos por Joel. Além de passagens pelo mundo árabe e pelo futebol japonês, ele também dirigiu a seleção da África do Sul, mas saiu antes da Copa de 2010. Ano passado, Joel recebeu uma sondagem para assumir a seleção de Angola, mas a negociação não foi fechada. Atualmente, ele se prepara para comentar a Copa do Mundo numa emissora de TV.
nelsinho rosa
Nelsinho rosa (Foto: Raphael Zarko)Nelsinho Rosa ainda se recupera de um AVC sofrido ano passado (Foto: Raphael Zarko)
Nelsinho Rosa foi revelado pelo Madureira. Meio-campo de estilo clássico, ele formou uma dupla de sucesso com Carlinhos no Flamengo na década de 60. Como treinador, Nelsinho sempre se caracterizou por lançar jovens jogadores que despontaram no futebol. Foi com esta filosofia que ele conquistou os títulos do Campeonato Carioca em 1980 e 1985 pelo Fluminense, além do Brasileiro de 1989 com o Vasco. Atualmente, Nelsinho, que tem 76 anos, ainda se recupera de um AVC que o obrigou a largar a coordenação das categorias de base do Madureira.


- Sofri o AVC no dia 1º de março de 2013. Na época, eu era o coordenador das categorias de base do Madureira. Desde então estou afastado do futebol. Ainda estou fazendo fisioterapia e a recuperação, apesar de lenta, está sendo boa. Se tudo correr bem, como eu espero, desejo retornar, mas ainda não há uma previsão. Fico muito feliz por ter ajudado a revelar jogadores como Philippe Coutinho, Alan Kardec, Alex Teixeira, Souza, entre tantos outros.
paulo césar carpegiani
Carpegiani, técnico da Ponte Preta (Foto: Reprodução EPTV)Último clube que Carpegiani comandou foi a  Ponte Preta em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)
Meia habilidoso que tinha um passe preciso, Paulo Cesar Carpegiani fez parte de um dos grandes times da história do Internacional ao lado de Falcão e Caçapava. Pelo Colorado, ele foi sete vezes campeão gaúcho (1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1976) e duas vezes campeão brasileiro (1975 e 1976). Já no Flamengo além de ter sido tricampeão carioca (1978, 1979 e 1979) e campeão brasileiro em 1980 como jogador, Carpegiani conquistou vários títulos como treinador, entre os quais podemos destacar o Carioca, a Libertadores e o Mundial de 1981, e o Brasileiro de 1982. Ele também comandou outros times como São Paulo, Palmeiras, Corinthians e o próprio Internacional. Isso sem falar nas seleções do Paraguai, que quase eliminou a campeã França na Copa de 1998, e do Kuwait. Seu último clube foi a Ponte Preta em 2013. Apesar de ter recebido alguns convites após sair da Macaca preferiu não aceitar e no momento apenas acompanha o vai e vem do dos técnicos. Segundo Carpegiani, mais importante que a questão financeira é saber o que o clube pode oferecer.

- Estou observando o mercado. Recentemente recebi algumas propostas do Brasil e do exterior, mas optei por esperar. Foi uma questão de escolha. A parte financeira não é a mais importante. Antes de assumir um time, eu preciso saber a estrutura e as perspectivas que o clube pode me oferecer. Ser campeão é consequência de um trabalho bem feito com a diretoria e o elenco. No entanto, o clube precisa ter ambição de ganhar. Ao treinar um time, eu tenho ambição de vencer. Quando vejo que a realidade não é esta, eu saio. Treinador é um cargo de confiança. Os presidentes fazem as escolhas de acordo com suas preferências. Nós treinadores sabemos das nossas responsabilidades, das cobranças e que dependemos dos resultados para dar prosseguimento a um trabalho. Assim sempre foi e continuará sendo o futebol.
valdir espinosa
Valdir Espinosa, ex-técnico do Grêmio (Foto: Reprodução/SporTV)Valdir Espinosa conquistou a Libertadores e o Mundial pelo Grêmio (Foto: Reprodução/SporTV)
Gaúcho de Porto Alegre, o ex-lateral-direito Valdir Espinosa de Esportivo e Grêmio se tornou famoso em todo o Brasil  após virar treinador. Suas maiores conquistas foram a Libertadores e o Mundial de 1983 pelo Grêmio, além do Campeonato Carioca de 1989 com o Botafogo, que pôs fim ao jejum de 21 anos sem títulos do Glorioso. Ele também dirigiu outros clubes do futebol brasileiro como Corinthians, Flamengo, Fluminense, Vasco, Palmeiras, Atlético-MG e Vitória. Já no exterior, Espinosa tem passagens pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelo Cerro Porteño, time pelo qual foi três vezes campeão paraguaio (1987, 1992 e 1994),  e pelo futebol japonês, onde ganhou a Copa do Imperador em 1997 pelo Verdy Tokyo. Após ficar dois anos afastado da função de técnico por decisão própria, ele decidiu retomar a carreira, mas admite que a volta não tem sido fácil, pois além de não ter empresário existe ainda o preconceito de muitas pessoas por conta da sua idade.
- Eu anunciei que iria dar uma parada, pois não tinha mais a motivação de antes diante da mesmice em que se transformou o futebol. Para muitos, anular o adversário virou mais importante do que fazer o seu time jogar. Mesmo neste período em que estive fora continuei analisando e acompanhando o futebol. Passados dois anos, a vontade de trabalhar bateu novamente. Só que é mais fácil dizer que vai sair do que está pronto para voltar. Tenho recebido algumas sondagens, mas nada concreto. A dificuldade é ainda maior, pois não tenho empresário. Não quero inventar a bola. Quero apenas trabalhar diferente, enfim, fazer as coisas de forma simples, mas que deem resultado. Hoje eu tenho mais idade, mas ao mesmo tempo tenho mais experiência e conhecimento. É engraçado como as pessoas que sabem que sou técnico há mais de 30 anos pensam que eu já estou me arrastando e acabado por ter uma certa idade. No entanto, quando elas me veem levam até um susto com a minha vitalidade. Eu não sou velho. Sou mais experiente. Não reclamo da vida e continuo batalhando. Eu tenho que estar pronto para voltar e ser campeão.    

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