josé cruz/abrJosé Maria Marim criticou a forma como o ranking é atualizado
Para piorar, o próximo compromisso da Seleção Brasileira será com o Chile, no dia 24, em Belo Horizonte, em amistoso. Depois, os comandados de Felipão só voltarão a campo no dia 2 de junho, em mais um amistoso que encerrará a preparação para a disputa da Copa das Confederações.
Assim, a equipe de Luiz Felipe Scolari não participa de confrontos com peso 2,5 na fórmula criada pela entidade. Por conta disso, na maioria das vezes, o time canarinho, por exemplo, só tem encarado partidas com coeficiente 1 (um). Para piorar, as confederações também têm avaliações distintas. Ao encarar um europeu ou um sul-americano, os pontos são multiplicados por um. Em duelo com um time da Oceania, apenas 0,85.
O ranking começou a ser feito pela Fifa em agosto de 1993, quando o Brasil ficou em oitavo. Porém, logo no mês seguinte a equipe de Carlos Alberto Parreira assumiu a liderança. Até junho de 1994, a Seleção oscilou entre o primeiro e o quarto lugar, mas após a conquista do tetra manteve a ponta de julho de 1994 a janeiro de 2001. Depois do penta, o Brasil retomou a hegemonia entre julho de 2002 e janeiro de 2007. Desde então, o time canarinho voltou poucas vezes à liderança do ranking da Fifa: apenas de julho a outubro de 2009 e entre abril e maio de 2010.
“Você vê hoje a posição da Seleção no ranking. Qual seria o critério? É estranho. Não estou querendo dizer que deveria estar em primeiro, segundo ou terceiro… Mas não deveria estar nessa posição que estamos”, disparou o presidente da CBF José Maria Marin. “Acho que o fato de nós não disputarmos as eliminatórias tem contribuído para que algumas coisas muito boas que têm ocorrido no futebol brasileiro não sejam reconhecidas lá fora”, complementou o mandatário do futebol brasileiro.
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