Onde esse conteúdo todo vai parar?
Nas redes sociais, é claro.
Daniel Almeida/Editoria de Arte/Folhapress | ||
"Muitas pessoas vão vestir dispositivos que capturam grande parte de suas vidas, desde a gravação constante de vídeo e áudio até a comida consumida e as emoções experimentadas."
Marshal Kirkpatrick, empresário e ex-editor do site "ReadWriteWeb", fantasia uma caixa de cereal inteligente, que, ao detectar que o produto acabou, executa um pedido de compra de uma caixa nova automaticamente e, depois do 50º reabastecimento, por exemplo, dá ao consumidor uma "medalha de superfã" em um de seus perfis de mídia social.
No extremo oposto da tendência de compartilhar a própria vida constantemente e de forma perpétua, estão aplicativos como o Snapchat, que permitem enviar a amigos conteúdo como mensagens de texto, fotos e vídeos que se autodestroem depois de alguns poucos segundos, definidos pelo emissor.
"Comunicação não arquivada é a nossa forma mais primal de comunicação", afirmou ao "BusinessWeek" Nico Sell, cofundadora do Wickr, aplicativo de comunicação privada semelhante ao Snapchat com recursos mais avançados de criptografia.
"É natural voltar a coisas como nos comunicar com amigos e familiares sem ter que pensar sobre o fato de a internet ser eterna. Informação efêmera é o futuro."
Especialistas são praticamente unânimes ao prever que as principais redes sociais de hoje, como o Facebook e o Twitter, não continuarão na liderança daqui a 30 anos.
"A história nos ensinou que muitos dos pioneiros deixam de inovar e que alguém sempre aparece com uma ideia melhor, substituindo-os ou deslocando-os para um status menos relevante", diz o futurólogo Jim Carroll. "A maioria das redes sociais de hoje vai desaparecer ou ser incorporada por outras empresas."
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