Tragédia completa dois anos.
Foram 19 mil mortos e desaparecidos.
Os japoneses conseguiram recuperar rapidamente as estradas e pontes, mas as cidades ainda nem começaram a ser reerguidas. Mais de 300 mil pessoas estão em casas temporárias.
Nesta segunda-feira (11), o primeiro-ministro Shinzo Abe prometeu acelerar o trabalho. Disse que o progresso da reconstrução será visível e vai acelerar a volta dos desabrigados para casas definitivas.
Há muitos entraves pela frente. Um deles é o custo. Mesmo para um país rico como o Japão, vai sair caro, o equivalente a R$ 500 bilhões em dez anos. Em algumas áreas, vai ser preciso fazer mais do que reconstruir residências.
É uma região propensa a tsunamis. Uma nova onda gigante pode destruir tudo outra vez. Em um dos bairros, a solução encontrada pelas autoridades foi elevar o nível do chão em cinco metros. O aterro já começou e o bairro será mais seguro, mas, pelo tamanho da obra, os moradores ainda vão demorar para voltar.
Nesta segunda-feira, o país inteiro parou para lembrar a tripla tragédia, em uma homenagem comandada pelo imperador Akihito e a imperatriz Michiko. No exato horário do terremoto, 14h46, horário local, um minuto de silêncio.
Em um altar, montado onde ficava um templo budista na cidade de Natori, visitantes rezam pelos 19 mil mortos e desaparecidos. Os japoneses são pacientes, mas já começam a reclamar da demora.
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