As
arquitetas Leila Bittencourt e Fernanda Casagrande: quartos infantis se
tornaram conhecidos por causa de projetos para filhos de celebridadesA loja e escritório carioca de design infantil Oba! pretende dobrar de tamanho até o ano que vem só com o marketing do boca a boca - ajudado principalmente por sua popularidade entre as celebridades. Com uma loja em Ipanema, as arquitetas Leila Bittencourt e Fernanda Casagrande já conquistaram clientes famosos como Camila Pitanga, Marcelo D2, Adriana Varejão e Vik Muniz. Diferentemente da maior parte das lojas de design infantil, os projetos da Oba! não são temáticos, nem seguem uma paleta única de cores. As arquitetas apostam em móveis lúdicos e coloridos que possam ser utilizados mesmo depois de a criança crescer. Há estantes de madeira em formato de árvore, camas feitas de tubos e conexões, tambores que viram criados-mudos, mesas para jogo de botão que servem de mesa de estudo, luminárias em formato de gatos e cadeiras de designers famosos em tamanho mini.
Bebê I
O preço de um dormitório completo pode variar de R$ 20 mil a R$ 40 mil, mas há casos em que o projeto chega a R$ 100 mil. "O céu é o limite", brinca Leila, que abriu a loja com Fernanda há dois anos após se formar em arquitetura na Faculdade Santa Úrsula. A ideia é que o quarto não tenha prazo de validade, podendo ser utilizado pelo menos até a adolescência. Mas o público alvo é de crianças de 3 a 10 anos. As arquitetas desenham os móveis, enquanto a decoração é feita com objetos importados principalmente de Europa e EUA. Há também parcerias com designers cariocas, que fazem as estampas de almofadas e dos papéis de parede de forma personalizada, ao gosto do freguês. "Dá para ousar mais em quartos de crianças", disse Fernanda, cujo pai é marceneiro.
Bebê II
A Oba! também faz projetos para empresas. Recentemente, assinou ambientes de recreação nos shoppings Fashion Mall, Gávea e Rio Sul. Com a média de 100 projetos anualmente, a empresa cresceu 40% nos dois anos de existência. A previsão é abrir mais lojas da marca no Rio de Janeiro nos próximos dois anos. "Nas grandes cidades, as crianças estão ficando mais em casa. Por isso, a tônica é sempre aproveitar ao máximo o espaço", disse Leila. O mercado moveleiro como um todo deve movimentar R$ 32,7 bilhões em 2012, praticamente estável em relação a 2011. Para 2013, a projeção da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) é conservadora, de um crescimento de apenas 2%.
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