Puxado por itens como moda, comércio eletrônico mostra crescimento acelerado e tenta se consolidar em plataformas como o Facebook
Nos últimos anos, o comércio eletrônico vem apresentando um crescimento surpreendente. Em 2012, o setor cresceu 30% e revelou uma mudança no foco dos consumidores. Anters, o crescimento era capitaneado pelos eletroeletrônicos e tecnologia. Agora, moda é o que mais vende. Além disso, surgem cada vez mais novos modelos de comercialização, como as lojas integradas às redes sociais.Motivados por essa aceleração, novos players estão aparecendo para disputar o mercado. O brasileiro BazzApp - plataforma que cria lojas para usuários do Facebook - iniciou as operações há três meses. "Estávamos aperfeiçoando a ferramenta, enquanto o número de clientes crescia. Agora é a hora de ganhar escala", diz Lucas Aragão, CEO da Bazzapp.
O conceito de social commerce não é novo.
Companhias consolidadas, como a LikeStore, já prestam serviço e servem
de plataforma para que usuários coloquem seus itens à venda. "Nosso
diferencial é que vamos estar presentes em todas as etapas da venda, não
só como vitrine", afirma Aragão, que quer divulgar os produtos a venda
dentro da própria rede social.
Se algumas empresas estão confiantes no conceito,
outras não colocam fé na união de experiência social e consumo.
Alexandre Soncini, da VTex, plataforma de e-commerce regular, afirma que
a empresa não tem planos de embarcar na "novidade". "Essa é a segunda
onda do social commerce. Nos Estados Unidos, diversas lojas renomadas
entraram com essa opção. Um tempo depois vimos as principais abortarem
seus planos", diz Soncini. "Ainda não existe um formato definido a ser
seguido".
Investimento no comércio eletrônico
Para ganhar espaço no mercado, as empresas não
pensam duas vezes em afirmar que o segredo é sempre inovar. Com planos
de ganhar mercado na Argentina, onde acabou de abrir escritório, e em
outros países, como México e Chile, onde está prestes a iniciar
operação, a Vtex vai aplicar R$ 30 milhões nos próximos dois anos em
inovação.
Segundo Soncini, são 120 profissionais trabalhando
no centro de inovação da empresa, no Rio de Janeiro, para desenvolver
novos produtos para os usuários. "Estamos com novidades e vamos entregar
novas funcionalidades semanalmente nos próximos anos", afirma.
A Bazzapp também se esforça para entregar novos
recursos. A empresa estuda, por exemplo, começar a prestar serviço em
outras redes sociais. "O Twitter é interessante, pela escala de
usuários. Outra que vemos com potencial é o Pinterest", diz Aragão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário