Procurando Plantas Exóticas E Raras? Temos as Plantas que você procura aqui !!!!

 Olá Amigas (os),tudo bem? Visite nosso site e confira as plantas que temos.

Temos plantas raras e plantas para colecionadores.Temos plantas de todas as 

espécies como: suculentas,cactos,rosas,samambaias,begônias,avencas,antúrios,

enfim,temos uma infinidade de espécies de plantas em sementes e mudas.

Nosso contato Whatsapp: 47-99656 1856 (vivo).  Aguardamos a sua visita ou 

contato.Atenciosamente:Pedro Osera.


  Clique na Imagem !!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Boa educação virtual é raridade nas escolas brasileiras

Diego Felipe dos Santos, aluno da Escola Municipal Isarel Pinheiro, bairro Alto Vera Cruz, na aula de informática (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)Diego Felipe dos Santos, aluno da Escola Municipal Isarel Pinheiro, bairro Alto Vera Cruz, na aula de informática
Pesquisa feita em 1 mil escolas de 21 estados brasileiros mostra que só 13% delas prepara os alunos para o uso consciente da web e o cyberbullyng é preocupante. Há exemplos positivos mas tema requer atenção
  Diego Felipe dos Santos (foto) tem 10 anos, uma conta no Facebook há dois e acabou de vender o smartphone para comprar um tablet. O garoto é aluno do 2º ciclo da Escola Municipal Israel Pinheiro (Emip), situada no Bairro Alto Vera Cruz, Região Leste de Belo Horizonte. Uma vez por semana, ele tem aula no laboratório de informática, onde é proibido o acesso ao YouTube, chats, jogos de tiro e luta, além de divulgar dados pessoais na rede. As regras estão escritas em um cartaz, mas o sistema da escola não tem softwares que restrinjam o acesso a estes sites. Em casa, Diego entra na internet pelo modem 3G. A mãe não tem acesso à sua conta na rede social, mesmo porque não gosta do site, mas costuma bisbilhotar a atividade do filho em frente ao PC.

O menino conta que tem só 19 amigos, entre tias, primos e amigos da escola. Várias fotos com os irmãos são postadas em seus álbuns on-line. Vez ou outra bate papo com os colegas no chat. Ele garante que não adiciona desconhecidos no site e que suas publicações só podem ser vistas por amigos. Nem na rede, nem fora dela, ele faz brincadeiras de mau gosto com os amigos.

A relativa boa orientação de Diego em relação ao uso da internet é raridade nas instituições de ensino brasileiras. Uma pesquisa realizada pela especialista em direito digital, Patricia Peck Pinheiro, mostra falhas na educação virtual nas escolas: há infraestrutura, mas não orientação em relação ao comportamento dos estudantes na web. O levantamento foi realizado em 1 mil escolas, entre públicas e privadas, em mais de 21 estados brasileiros. Os números mostram que só 13% das escolas alertam crianças e adolescentes para os perigos da rede. Além disso, em 28% delas algum aluno já foi vítima de cyberbullying. E 79% não oferecem nenhum momento de lazer na internet, apenas conteúdo técnico, fazendo com que os estudantes procurem diversão em locais afastados de adultos.
 (Arte EM/D.A Press)

LIVRE ACESSO O senso crítico de Diego pode estar associado à técnica de educação criada pela professora de informática Flora Marione César. A educadora explica que no laboratório não existe um sistema que filtre os sites. Ela prefere o caminho da conscientização do que o ato proibitivo, que dá margens a ímpetos de rebeldia. Só o chat do Facebook está desativado, além de terem encerrado a visita ao YouTube, mas por razões técnicas: conexão lenta. “Em casa, eles têm livre acesso à web. Se ensinarmos a usar a internet conscientemente, eles o farão em qualquer lugar. A família fala muito para não conversar com estranhos na rua, mas se esquece de que na internet há um universo de perigos”, explica.

Colega de classe de Diego, Jade Rafaeli Damázio Alves, também de 10, conta que as aulas de informática tornam o aprendizado bem mais interessante. A mocinha tem um smartphone, mas a mãe proíbe levá-lo para a escola. O celular serve só para ligar para os pais e jogar, ela não tem contas de e-mail ou redes sociais. Em casa, a garota não tem acesso a internet. Jade conta que a professora já deu muitas dicas para a turma sobre segurança digital. “É errado conversar com estranhos, senão eles podem roubar a gente. Tem adulto que pode colocar foto de criança e mentir que tem a nossa idade. Não pode colocar foto sem roupa”, relembra.

O Estado de Minas conversou com nove crianças, entre 7 e 11 anos, de três escolas de Belo Horizonte. Apesar da aparente consciência crítica em relação ao uso correto da internet, em uma rápida pesquisa no Facebook foi possível verificar que as boas práticas não são seguidas à risca. Há crianças de 9 anos que postam fotos com roupas de banho no seu perfil na rede. Brigas, até com palavrões, também foram vistas. Segundo a advogada Patrícia Peck, muitos jovens ainda contam sua rotina nas mídias sociais como Instagram e Twitter, tornando-os vulneráveis aos criminosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário