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domingo, 13 de abril de 2014

Aposentada mora com 56 cães e 30 gatos em casa de Itapetininga

A iniciativa da aposentada Benedita do Rosário Barros, mais conhecida como Dona Bene, é um exemplo de carinho aos animais. Em uma chácara na zona rural de Itapetininga (SP), cidade localizada há 150 quilômetros da capital paulista, a aposentada vive com de mais de 80 animais de estimação: são 56 cães e 30 gatos.
Dona Bene faz carinho em um de seus cães. Além dele há outros 55 (Foto: Caio Silveira/ G1) Segundo Dona Bene, o motivo para adotar tantos animais é amor. Ao falar sobre os seus bichinhos, ela se emociona: “Eu prefiro nem começar a falar sobre os animais, porque já dá vontade de chorar. Eles são diferentes dos seres humanos. Posso deixar de comer para não vê-los famintos. Amo de verdade.”

Ela começou a adotar os animais há 11 anos. Em 2003, decidiu cuidar de animais abandonados na rua e o número foi aumentando. “Eu já era divorciada há 20 anos, e os meus cinco filhos estavam grandes, casados. Eu sempre amei animais, mas foi a partir dessa época que pude me dedicar a eles. Antes disso não teria tempo e condições”, explica.

Em 2010, a aposentada vivia em uma casa próxima ao Centro com mais de 40 cães, no entanto, uma lei municipal não permite que haja mais de dez animais domésticos em uma mesma residência na área urbana. Isso exigiu uma atitude de Dona Bene. “Tinha que escolher: ou ficava na minha casa e jogava meus animais na rua, ou ia para outro lugar com eles. Foi muito difícil, estava tão feliz naquele lugar, mas não poderia deixar meus cães e gatos na rua. Então, tive que me mudar. Foi muito triste, chorei muito... na cidade deixei também um pequeno comércio que estava indo bem. Deixei tudo por causa deles”, conta.

A aposentada afirma que, depois de pegar mais de 80 animais para criar, as adoções chegaram ao fim. Ela conta que os 86 animais, divididos em 24 canis em um espaço de dois mil metros quadrados, é o limite. “Se eu tivesse condições eu teria muito mais, mas não há mais espaço aqui, eles são muitos. Em todo lugar da chácara há algum animal. Muita gente vem aqui, bate palma, pede para cuidar, e diz que é só mais um. Mas esse animal é só mais um para eles também. Teve uma pessoa que chegou a me ligar dizendo que iria trazer doações e pediu o endereço. Ninguém veio, mas no outro dia tinha uma caixa com um monte de cachorrinho”, exclama.

Dona Bene conta também que não recebe animais que vivem em casas, e sim cães e gatos de rua. “Eu acho um pecado. A família que quer abandonar um cão ou gato não consegue perceber que o bichinho é mais feliz em uma família. Se ele sair daquele ambiente, para vir para cá, por exemplo, onde o chão é de barro e há tantos outros, ele terá depressão e pode até morrer. Para os animais que já vivem na rua, vir para cá, onde há comida e uma cobertura, é o paraíso”, diz.

Rotina e gastos
Para cuidar de tantos animais, Dona Bene precisa começar a trabalhar cedo. A rotina começa às 6h30, quando ela limpa todos os canis e dá a primeira alimentação aos bichinhos. Às 11h, quando o trabalho é terminado, ela faz almoço para ela e o irmão, que tem Síndrome de Down e vive sob os cuidados dela. Já o período da tarde é dividido entre o trabalho, a venda de roupas de brechó e a segunda rodada de alimentação dos animais.

Segundo a aposentada, com esse dia a dia puxado e sem folgas, ela já chegou a ficar dois meses sem sair de casa. “É uma rotina muito cansativa. Cuido dos animais de segunda a domingo.Tem também meu irmão, que precisa de mim. Então, não posso sair. A única coisa que peço a Deus é ter saúde para aguentar. O meu medo é ficar na cama e não poder ajudar meus bichinhos”, afirma.

O consolo para Dona Bene é que, mesmo enfrentado dificuldades, há pessoas solidárias. “A união faz força. Sozinha eu não poderia fazer tudo. Graças a Deus eu tenho amigos que fazem doações ou são voluntários”, conta.
Dona Bene cuida também de 30 gatos (Foto: Caio Silveira / G1)
De acordo com ela, toda ajuda recebida faz diferença no fim do mês. No total de 600 quilos de ração necessários por mês, ela recebe, em média, 375 quilos de doações. Resta um gasto de, em média, R$ 420. “É uma baita ajuda, pois não teria condições de comprar toda a quantidade. Há também um amigo que passa remédio contra pulgas e outro que me ajuda no transporte para clínicas veterinárias”, diz.

As despesas em clinicas veterinárias também pesam no bolso da aposentada. A renda da família é baseada no dinheiro da aposentadoria, e na venda de roupas. “Já cheguei a gastar R$1,2 mil em veterinário em um mês. São muitos gastos, o que ganhamos vai para aluguel, alimentação e para os animais. Eu não tenho nada, vivo só para manter meus cães e gatos saudáveis”, explica.

Toda a dedicação dada aos animais, e os gastos, chamam a atenção. A opção por esse estilo de vida não é fácil de ser compreendido até mesmo pelos filhos de Dona Bene. “Um dia fui ao shopping com minha família e meus netos. Voltei para a casa me sentindo mal, pois o dinheiro usado na compra dos lanches poderia comprar tanta coisa para os meus cães. Minha filha até falou: ‘você está pirando mãe, você tem que viver’. Mas minha vida agora é essa. A única coisa que faz falta de meu estilo de vida antigo é ter um dia de descanso. Poder acordar tarde no domingo, almoçar sem pressa, passar a tarde toda descansando”, reflete.

Adotar 56 cães e 30 gatos: um exemplo de amor e carinho aos animais (Foto: Caio Silveira/ G1)

Os animais

Entre os mais de 80 animais, alguns chamam a atenção pelo nome, ou pela aparência física. Entre os nomes estão o de um casal de irmãos que possuem o mesmo nome da dupla sertaneja Maria Cecília e Rodolfo, e três cachorros com os nomes dos personagens do desenho Popeye, Olivia Palito e Brutus. “São muitos, mas eu sei chamar a todos. Há nomes de pessoas, como Aurora, aqueles comuns de cães, como peludinho, os de animais, como Urso e Canguru, e os mais criativos, como o casal Maria Cecília e Rodolfo, que precisaram de inspiração”, brinca.

Já os que chamam a atenção pela aparência física, está, por exemplo, o Chiquinho. Segundo a aposentada, é o maior de todos, e quando fica de pé quase chega a 1,5 metro de altura, quase a altura da dona, que tem pouco mais de 1,60. “O Chiquinho é grandão, mas é um amor com as pessoas. Ele é muito carinhoso comigo, só não se dá bem com os outros. Precisei deixá-lo sozinho no canil porque é antissocial”, afirma.


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